terça-feira, 30 de abril de 2019

 Produtor rural terá posse de arma em todo o perímetro de sua propriedade

Resultado de imagem para PRODUTOR RURAL
Na abertura da Agrishow, Jair Bolsonaro voltou a defender que a “a propriedade privada é sagrada e ponto final”.

Segundo ele, Rodrigo Maia vai colocar na pauta da semana que vem, na Câmara, um projeto que, se aprovado, permitirá ao produtor rural a posse de arma em todo o perímetro de sua propriedade.

O presidente também acrescentou que o governo trabalha em uma proposta para que produtores rurais que atirarem contra invasores não sofram punição.
“Vai dar o que falar. Mas é a forma que temos de proceder. Para que o outro lado tema vocês, tema o cidadão de bem. E não o contrário.”


O crescimento do mercado de energia solar precisa de investimentos na política industrial

energia solarDe acordo com dados divulgados, recentemente, pela ABSOLAR – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica – estão previstos R$ 21,3 bilhões em investimentos privados no segmento de energia fotovoltaica até 2022, referentes aos projetos já contratados em leilões de mercado regulado de energia elétrica. Atualmente o preço médio da fonte solar fotovoltaica no LEN A-4/18 (leilão de compra de energia proveniente de novos empreendimentos de geração) está em torno de R$ 118,07/ MWh, com valores menores do que os de biomassa.
Mas o Brasil ainda necessita de uma política industrial competitiva e justa para o setor, reduzindo preços de componentes e equipamentos produzidos no país para gerar mais empregos, tecnologia e inovação. De acordo com a ABSOLAR e Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica – o segmento de energia solar já ocupa a sétima posição na Matriz Energética Brasileira, com 1,2% do mercado (2.056 MW). A fonte com maior fatia ainda é a hídrica com 60,8% de participação (104.343 MW) seguida de biomassa e eólica com 8,6% (cada uma).
No ranking estadual de geração distribuída e instalada, Minas Gerais é responsável por 21,7% do mercado de energia solar instalada (137 MW), em segundo lugar está o Rio Grande do Sul com 101,9 MW (16,2%) e em terceiro São Paulo com 76,5 MW (12,1%). As demandas dos outros estados estão aumentando a cada ano à medida que há conscientização do uso da energia verde e dos benefícios oferecidos, principalmente, a redução de valores na conta de energia. Em Pernambuco, uma empresa multinacional, vai investir até o ano que vem, cerca de 3 bilhões de reais para implantação de um parque eólico no município de São José do Belmonte.


Produtores do estado esperam conseguir acordo comercial com o país asiático após missão do Ministério da Agricultura, previsa para o início de maio.

Por G1 RN
Melão produzido na Agrícola Famosa é um dos produtos potiguares líderes de exportação — Foto: Anderson Barbosa/G1
Melão produzido na Agrícola Famosa é um dos produtos potiguares líderes de exportação — Foto: Anderson Barbosa/G1


Os produtores de melão do Rio Grande do Norte esperam
triplicar a produção e empregar mais 40 mil pessoas a partir de um acordo comercial com China. Uma comissão de empresários do agronegócio brasileiro tem viagem marcada com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, no dia 5 de maio, com destino à Ásia. A expectativa dos potiguares, é fechar um acordo para exportação da fruta fresca.
"Só para dar ideia da grandeza, o Brasil, aqui na região de Mossoró, que é o único local que produz melão no país, produz 20 mil hectares, dos quais boa parte vai para a Europa. Só a china, no período de verão de lá, produz 430 mil hectares. Realmente é um país que tem um hábito de consumo muito grande, e por isso está sendo alvo dos nossos objetivos, de exportar para lá", afirma o empresário Luiz Roberto Barcellos - um dos integrantes da missão
Presidente da a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Fruticultura do MAPA, e do Comitê Executivo de Monitoramento da Mosca das Frutas (Coex), o produtor explica que as negociações com a China para a entrada do melão brasileiro no país já duram cinco anos.
Melão produzido na Agrícola Famosa é um dos produtos potiguares líderes de exportação — Foto: Anderson Barbosa/G1
Melão produzido na Agrícola Famosa é um dos produtos potiguares líderes de exportação — Foto: Anderson Barbosa/G1
Ele afirma que se o estado conseguir atingir 10% do mercado chinês durante o inverno asiático, quando eles não conseguem produzir o melão, o estado conseguiriam triplicar sua produção, passando dos atuais 20 mil hectares para 60 mil. Esse avanço também significaria um aumento de praticamente 40 mil empregos, uma vez que para 0,9 hectare, é necessário um trabalhador.
"Atualmente exportamos cerca de US$ 120 milhões de dólares. Com o acordo, seriam US$ 360 milhões, ou cerca de R$ 1 bilhão para a economia do estado", aponta.
A expectativa é de que o acordo seja firmado durante a viagem, mas ainda enfrenta desafios.
 O medo das pragas

De cordo com Barcellos, toda negociação relativa à fruta fresca, conta com o risco de essa fruta, ao chegar no país, levar junto uma praga. Normalmente, é feita uma análise para saber quais são os riscos, e se estabelece, então, um protocolo para se adotar as medidas mitigatórias.
"Para nossa sorte, a principal praga do melão, a mosca da fruta, a mosca-das-cucurbitáceas do melão, não existe nessa região. Nós somos (alguns municípios do Rio Grande do Norte) a única área do Brasil certificada, reconhecida internacionalmente como uma área livre dessa praga. Estados Unidos, Chile, todos esses países reconhecem", ressalta o empresário.

Sumário de Touros Gir Leiteiro é lançado durante Expozebu

O 27º Sumário de Touros do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro (PNMGL) foi lançado neste domingo durante a Expozebu. O Programa já testou um total de 444 touros desde 1993. O Sumário deste ano traz 33 touros provados pela primeira vez. O documento traz ainda a décima prova de pré-seleção da raça e a novidade é que, antes de entrar na pré-seleção, todos os touros foram escolhidos com base no genoma de cada indivíduo. “Essa é a primeira bateria de touros em que 100% dos animais foram selecionados com uso da genômica antes de entrar no teste de progênie”, diz o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, João Claudio do Carmo Panetto. Segundo ele, a genômica vem sendo aplicada desde 2016 no PNMGL, mas sua importância cresce a cada ano no Programa.
Ainda segundo Panetto, selecionar os touros que farão parte dos testes de progênie do programa de melhoramento pela avalição genômica, garante a superioridade genética dos animais que sairão provados daqui a alguns anos, tornando o programa mais eficiente. O pesquisador explica que neste ano foram genotipados 265 touros, com as amostras coletadas na fazenda. “Com base nos resultados da avaliação genômica, os criadores inscreveram 50 touros para a pré-seleção. Desses, 33 animais foram aprovados nas provas reprodutivas e 30 terão o sêmen distribuído nas fazendas do programa para serem provados pelo desempenho de suas filhas no teste de progênie”, diz o pesquisador.
Os testes de progênie são de grande importância para produtor na escolha do sêmen e no planejamento do melhoramento genético do rebanho. A avaliação da qualidade do touro é feita com as filhas mestiças e puras, nas condições de produção de leite de uma fazenda comercial. Os trabalhos de melhoramento da raça são o resultado de um arranjo institucional que já dura 34 anos, envolvendo Embrapa, Associação Brasileira de Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL) e Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ).
Gir Leiteiro e Guzerá – O lançamento do Sumário de Touros Gir Leiteiro ocorrereu às 10h do dia 28 de abril, no Salão Nobre da ABCZ, durante a Expozebu, em Uberaba-MG. No dia dois de maio, às 18h, no mesmo local, também ocorrerá o lançamento do Sumário de touros e matrizes Guzerá, do Programa Nacional de Melhoramento do Guzerá para Leite, que completa 25 anos. Na ocasião, serão homenageadas as personalidades que contribuem para o sucesso da raça.

Embrapa Gado de Leite 

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Situação das Barragens

O governo do estado do RN, não deve e não pode, deixar de monitorar algumas barragens na região central do estado. Alguns deles necessitam urgentemente de reparos na sua estrutura. Vejamos:
Açude Vava II - continua com um volume armazenado de água, acima do normal.(município de Fernando Pedroza); uma barragem relativamente pequena, mas caso haja rompimento, despeja em outras barragens. Sua parede não merece muita confiança.
Sao Miguel II - Este açude desde que foi construído, nunca passou por um reparo. Possui uma capacidade de 8.500 (oito milhões e quinhentos mil metros cúbicos de água). O rompimento da parede deste reservatório, seria uma verdadeira catástrofe, para Angicos e Fernando Pedroza. Apesar da força tarefa estadual ter aumentado o escoamento do sangradouro, ele ainda acumula aproximadamente cinco milhões de metros cúbicos de água. Precisa urgente de reparos.
Sao Joaquim -pertence ao espolio do empresário Fernando Gomes Pedroza(in memoriam). Caso aconteça alguma avariação em São Miguel II, a água vai diretamente  para este reservatório, que não tem a minima condição de segurar uma grande quantidade de água.
Açude Novo Angicos  Localizado no rio pataxó, na cidade de Angicos, foi construído em 1981 pelo governador Lavoisier Maia, que tinha como prefeita de Angicos, Zélia Alves. Nunca foi feito reparos em sua estrutura. Recebeu neste período chuvoso, um grande volume de água. Apesar de possuir dois sangradouros, sua parede necessita urgentemente de reparos. Em caso de um desastre, leva grande parte da cidade de Angicos.
Açude de Pataxó - Localizado no município de Ipanguaçu, talvez seja o reservatório que expira maiores cuidados, devido a sua quantidade de água acumulada. Construído pelo DNOSC nos anos 40, nunca recebeu reparos nem tão pouco manutenção. Em caso de um desastre, a cidade de Ipanguaçu, seria muito prejudicada. Sua população está em alerta.
Precisa urgentemente o governo do estado, aproveitar a estiagem e iniciar esses reparos nestas barragens citadas. Diz, o ditado popular:  Quem avisa amigo é. Estas ações, minha gente, é para ontem.


 RN: Casos de raiva em morcegos deixa Sesap em alerta

Pelo menos 18 casos de raiva foram confirmados em morcegos no Rio Grande do Norte em 2019.
O número preocupa o Programa de Controle da Raiva da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), já que a doença – quando transmitida do animal para o homem – resulta em morte em quase 100% dos casos.



O número de animais com diagnóstico laboratorial de raiva em 2019 já está três vezes maior do que os três 

primeiros meses de 2018. Durante todo o ano de 2018, foram registrados 35 morcegos positivos para raiva no RN e, somente nos três primeiros meses de 2019 e nos 10 dias iniciais de abril, já são 18 morcegos com raiva no estado e 1 caso em bovino.
“Os morcegos identificados com raiva no RN são sobretudo de áreas urbanas. Fato que aumenta ainda mais a nossa preocupação em decorrência da densidade populacional nas cidades. Das espécies identificadas predomina o Molossus molossus, morcego que tem o hábito de se alimentar de insetos. Segundo a literatura, esses animais estão muito bem adaptados ao meio urbano”, explicou Alene Castro, veterinária da equipe do Programa de Controle da Raiva da Sesap.
Os casos registrados em morcegos no ano de 2019 são dos municípios de Parnamirim (4), Mossoró (4), Caicó (4), Macaíba (3), Santo Antônio (2) e Nova Cruz (1). O município de João Câmara registrou caso de raiva em um bovino.
A Sesap solicita aos municípios que, através da integração entre os profissionais de saúde da assistência e os profissionais das vigilâncias, a investigação na área de ocorrência de acidentes envolvendo morcego seja realizada mais prontamente e que aumente o número de envio de amostras de quirópteros suspeitos de raiva. Além disso, a Secretaria sugere que o tema “Raiva e a prevenção dessa doença” seja incluído nas ações do Programa Saúde nas Escolas, para conscientização das crianças quanto às formas de prevenção.
A doença é transmitida pela saliva do animal infectado – principalmente, cão e gato, ou de animais silvestres, como morcego e sagui – através da pele ou mucosas, seja por mordedura, arranhadura ou lambedura. A principal forma de prevenção é a vacinação de animais domésticos e de pessoas que foram expostas ao risco.
A orientação da Sesap é para que as vítimas de mordeduras lavem o local com água corrente e sabão e procurem imediatamente a unidade de saúde mais próxima. O vírus rábico é muito sensível a agentes externos e ao lavar o ferimento com água corrente e sabão, ou outro detergente, isso diminui, comprovadamente, o risco de infecção.
É fácil identificar um morcego suspeito de raiva. Se observar um morcego voando ou alimentando-se durante o dia, pousado em local desprotegido ou encontrá-lo caído ou morto no chão, entre em contato com o Controle de Endemias ou com o Centro de Controle de Zoonoses da sua cidade e solicite a remoção do animal. Em Natal os telefones são: 3232-8235 e 3232-8237. Não toque no animal, afaste pessoas e animais do local e tente colocar uma caixa, balde ou pano em cima do morcego. Em caso de dúvidas se o morcego entrou no local ou não e se ocorreu contato, também é preciso buscar assistência médica.
O ano de 2010 foi o que teve o mais alto número de registro de raiva em morcegos no Rio Grande do Norte (64), ocasião em que foi registrado um caso de raiva humana, transmitido por morcego.
Recomendações:
Em todo caso de mordedura e/ou arranhadura com animal que pode transmitir raiva, lave a lesão com água corrente e sabão e procure assistência médica imediatamente.
Na situação em que morcego adentrou um local e existe dúvida se ocorreu contato com o animal, também é preciso buscar assistência médica.
Caso encontre morcego durante o dia (vivo ou morto), não toque no animal, coloque algo cobrindo-o e informe à Secretaria Municipal de Saúde para que seja feito recolhimento do morcego.
Cães ou gatos que forem encontrados com morcegos devem ficar em isolamento por 180 dias e devem receber duas ou três doses de vacina antirrábica dependendo do estado imunológico do animal.
A vacinação anual contra raiva em cães, gatos, bois, cavalos, porcos, bodes, carneiros e asnos é uma das principais medidas para prevenção da raiva.



Ovinos

Potencial de ovinos pode ser aumentado com produtos derivados da carne

Presunto e copa ovinas foram desenvolvidos pela Embrapa
     
O Rio Grande do Sul já teve o maior rebanho de ovinos do país. Hoje essa posição é ocupada pela Bahia. De 2006 a 2017 a Região Nordeste apresentou crescimento de 16% em número de ovinos. No estado gaúcho são cerca de 3 milhões de cabeças. Com a queda na produção de lã muitos produtores passaram a buscar novos mercados como o de carne, por exemplo.

Um projeto desenvolvido pela Embrapa Pecuária-Sul, de Bagé/RS, busca alternativas para o melhor aproveitamento da proteína.  São feitos copas e presuntos com ovelhas mais velhas e de descarte, que têm pouco valor comercial mas muito potencial nutricional. A inspiração para o desenvolvimento dos produtos veio de derivados de carne suína, que já são muito conhecidos e apreciados pelo consumidor. Para chegar a esses produtos, foram três anos de pesquisas em áreas como processo de salga e de cura. De acordo com a pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul, Élen Nalério, que desenvolve o Aproveitamento Integral de Carne Ovina (Aprovinos), foi preciso partir de produtos similares de outros animais para chegar a processos que garantissem a qualidade, sabor e segurança para o consumidor já que não há no mercados produtos semelhantes feitos com ovinos.

“No caso do presunto cru, por exemplo, que é uma peça única e com osso, são levadas em consideração as diversas reações bioquímicas que ocorrem durante a conversão da carne em presunto, para encontrar as condições de umidade e de temperatura, além da salga, para chegarmos ao produto final com a qualidade que queríamos e sem riscos de consumo”, ressaltou. 
Foi necessário também identificar as cepas de fungos que dão o sabor e aroma aos embutidos, de forma a certificar que estes não apresentam caráter toxigênico para o consumo. “Como a carne ovina tem problemas de cair no gosto do brasileiro pensamos em outros produtos que pudessem agregar valor, gerar emprego, renda e uma nova abordagem sensorial ao consumidor”, completa.

Para a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco Ovinos) a carne ovina ainda tem muito potencial a ser explorado. Está sendo muito requisitada por grandes chefes de cozinha e restaurantes da alta gastronomia. Por ter um sabor bem característico pode ser usada em outras preparações além do tradicional churrasco. Sobre produtos como copa e presunto assegura que o sabor é diferenciado. “Acreditamos que a carne pode abrir novos mercados, recuperar a expectativa do criador. É uma alternativa que precisa conquistar paladares”, completa o presidente da entidade, Edemundo Gressler. 
A Embrapa desenvolveu o conhecimento para produção industrial de presuntos crus tipo Espanhol e tipo Italiano e copas Brewery, com toque de cerveja; Winery, com toque de vinho; e tradicional. Além das copas e presuntos foram elaborados outros diversos produtos à base de carne ovina, como mortadelas, oveicon, patê, hambúrguer, linguiça, sarapatel, buchada e pertences de feijoada.

O presunto ovino é um produto cárneo cru, salgado, defumado ou não, maturado e produzido a partir do pernil inteiro de ovinos. Já a copa ovina é um produto cárneo cru, curado, condimentado, maturado e que pode ser defumado ou não.  A copa é obtida de regiões do pescoço, nuca ou sobrepaleta.

Financiamento

Governo federal espera liberar R$ 20 bi a ruralistas

Produtores rurais poderão renegociar dívidas e pegar novos empréstimos
     
O governo federal prepara um pacote que poderá destravar cerca de R$ 20 bilhões em novos empréstimos para que produtores rurais renegociem dívidas passadas e financiem as próximas safras. A medida provisória deve ser apresentada nos próximos dias em parceria com a Frente Parlamentar do Agronegócio.

Entre elas está o Fundo de Aval Fraterno (FAF), que irá dar oportunidade aos produtores que têm restrição de crédito possam renegociar as dívidas. A ideia é que grupos de até dez produtores com inadimplência com um mesmo credor possam pegar novos empréstimos. A instituição financeira emprestaria com verba do BNDES e 8% seria reservado em uma conta, formando um fundo que pode ser acessado por algum dos membros em caso de não pagamento. O BNDES e os bancos também poderão reforçar o fundo com recursos próprios, captados por meio de emissão de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAS). A expectativa é que a medida poderia atender principalmente os produtores de arroz que concentram R$ 2 bilhões em dívidas.

O Ministério da Economia está finalizando o seguro de crédito rural, com o objetivo de que os produtores possam acessar empréstimos mais baratos no mercado privado, reduzindo a dependência do financiamento estatal subsidiado. De acordo com o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, “não está prevista a redução dos subsídios ao setor rural, porém, o intuito é desenvolver novas saídas de financiamento para o campo com o objetivo de reduzir a dependência dos produtores dos recursos estatais”.

O governo deverá anunciar o novo Plano Safra até o início de maio, com a verba pública destinada ao financiamento das lavouras que começam a ser plantadas em julho. 

Milho

Novo leilão para a venda de milho dos estoques públicos ocorre na quinta-feira (2)

Conab realizará mais um leilão de 50 mil toneladas do grão, na próxima quinta-feira, dia 2 de maio, a partir das 9h, horário de Brasília
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Em continuidade ao atendimento da demanda do mercado de milho, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará mais um leilão de 50 mil toneladas do grão, na próxima quinta-feira, dia 2 de maio, a partir das 9h, horário de Brasília. O edital prevê a venda do produto sem limite de aquisição por produtor, valendo a melhor oferta.

Estas operações, que tiveram início no dia 5 de abril, visam atender uma solicitação que veio do mercado consumidor mato-grossense, que passa por um período de entressafra do produto. A solicitação dos leilões partiu, principalmente, das associações de criadores de suínos, aves e bovinos.

Até o momento, foram realizadas oito operações de venda, que ofertaram 144,3 mil toneladas do produto. Deste montante, o total comercializado foi de 30,5 mil t até o momento. “Esta quantidade adquirida pelo mercado já começa a fazer com que o preço do milho baixe na região, por isso a procura pelos leilões é menor”, analisa Thomé Guth, gerente de produtos agropecuários da Conab. “O objetivo dessas operações é exatamente intervir para regular o mercado, o que vem ocorrendo”.

A venda dos estoques públicos de milho foram autorizadas por meio da Resolução Nº 1, publicada mês passado no Diário Oficial da União (DOU). Por meio do normativo, a Conab ficou autorizada a vender até 300 mil t do cereal.
Para participarem do leilão, os interessados precisam ter seus dados inscritos no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican) e estarem regularmente cadastrados na Bolsa por meio da qual pretendam realizar a operação. Os outros requisitos estão descritos nos próprios editais relativos à venda.

A operação ocorre em duas etapas e as informações detalhadas dos avisos de Nº 64 e 65 estão na página da Conab, na Internet. Clique aqui para saber mais detalhes dos editais.

Código Florestal Brasileiro

Excesso de burocracia atrasa a implementação do Código Florestal brasileiro


código florestalForam quase cinco anos de intensas discussões sobre a legislação que o Brasil precisa ter para conciliar a produção agropecuária com a proteção da vegetação nativa. O processo que resultou na aprovação do novo Código Florestal, em 2012 (Lei Federal 12651/12), foi um dos mais intensos debates já realizados no Congresso brasileiro, com grande mobilização e participação dos diferentes grupos de interesse.
Passados sete anos desde a sua promulgação, o Código Florestal já alcançou resultados importantes, como os mais de 4 milhões de registros no Cadastro Ambiental Rural (CAR), equivalentes a quase 100% das áreas cadastráveis, formando um dos mais relevantes sistemas de informações geográficas do planeta relacionado ao uso e ocupação da terra.
No entanto, um cenário constante de insegurança jurídica impede que os avanços sejam maiores. Até o ano passado, o prazo para registro no CAR foi adiado quatro vezes consecutivas, provocando um atraso de cerca de 4 anos na conclusão da fase de cadastro. Uma das consequências é a baixa adesão aos Programas de Regularização Ambiental (PRAs), etapa na qual os produtores apresentam seus planos para solucionar o passivo ambiental identificado.
Em dezembro de 2018, com o fim das sucessivas prorrogações do prazo para inscrição no CAR, esperava-se que a segurança jurídica necessária para que se pudesse avançar para a etapa de regularização estivesse instalada. No entanto, uma série de Projetos de Lei e Medidas Provisórias tem sido apresentada no Congresso, visando alterar dispositivos essenciais para a implementação do Código Florestal. Essas iniciativas mantêm o clima de insegurança jurídica e prejudicam os esforços de implementação da lei.
Entre os mais de 190 membros da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, que reúne representantes do agronegócio, do setor florestal, das entidades de defesa do meio ambiente e da academia, há um claro consenso: a implementação do Código Florestal, em sua atual configuração, é o primeiro passo para fortalecer a produção agropecuária e, ao mesmo tempo, a conservação ambiental no país. Esse momento chegou e não pode mais ser adiado.


A dieta dos bovinos no confinamento é importante para evitar prejuízos

confinamento bovinoNas épocas de pouca chuva, a preocupação do pecuarista é a alimentação para o gado, já que o crescimento da pastagem é mais lento e a qualidade do pasto é menor. Há várias opções para manter o desempenho animal e evitar prejuízos na fazenda. Mas é preciso planejamento e bom senso para reduzir os riscos de uma escolha equivocada.
Uma das possibilidades para ganhos mais elevados, de acordo com o pesquisador Sérgio Raposo de Medeiros, da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos – SP), é o semiconfinamento ou confinamento. Nesses sistemas, a dieta é um dos itens mais relevantes, já que representa, tirando o gasto com a compra dos animais, entre 60% e 80% dos custos de produção. Dessa forma, para o produtor não ter surpresas desagradáveis e obter bons resultados, a dieta utilizada deve ser bem formulada e sua eficiência avaliada.
Segundo o pesquisador, quando há mais opções de ingredientes, aumentam-se as chances de atender as exigências nutricionais dos bovinos e obter respostas positivas no ganho de peso. É importante ter na lista da formulação, além de volumosos, concentrados energéticos (milho, sorgo, casca de soja, etc.), fontes de proteína (farelos de soja ou de algodão, levedura, ureia, etc.) e minerais. Também é possível utilizar subprodutos e resíduos, dependendo da disponibilidade comercial, da qualidade nutricional, da proximidade e da oferta desses produtos na região.
A quantidade de cada ingrediente deve ser observada para atender o valor nutritivo e a dieta economicamente viável. O preço dos ingredientes faz toda diferença. “Para que o resultado seja, de fato, uma dieta de custo mínimo por quilo, tão importante quanto ter dados nutricionais corretos, é atribuir ao ingrediente o valor mais exato”, destaca Medeiros.
Ainda em relação à fórmula fornecida ao gado durante o período de confinamento, a exigência nutricional deve ser baseada no desempenho que se deseja obter. Para o pesquisador, no momento em que o produto planeja o confinamento, é importante fazer simulações para ajudá-lo a tomar a melhor decisão. “Para muitas perguntas como, por exemplo, ‘Compensa usar o aditivo X ou Y?’, ‘E se eu tirar esse ingrediente que está entrando em poucos gramas por dia, não seria vantagem operacional?’, nada melhor do que simular de um jeito e de outro e avaliar o impacto nos resultados”, explica.
Sérgio Medeiros ressalta que copiar a dieta do vizinho, como se fosse uma “receita de bolo”, não é recomendado. A dieta deve ser formulada de acordo com as condições específicas de cada confinamento, aproveitando as vantagens competitivas, como a disponibilidade de resíduos, e incorporando especificidades que venham ao encontro das necessidades operacionais. “Remunerar o bom prestador de serviço técnico fica barato frente aos benefícios”, afirma Raposo. Ele defende, ainda, que a contratação deveria ser para uma assistência mais abrangente, com indicação de como proceder a mistura, como fazer a adaptação dos animais, o dia-a-dia da alimentação e ajudar na decisão de abate.



Embrapa lança primeiro porta-enxerto para goiabeira resistente ao nematoide-das-galhas

Marcelino Ribeiro - BRS Guaraçá - Porta-enxerto de goiabeira
BRS Guaraçá - Porta-enxerto de goiabeira
Após quase dez anos de pesquisa, a Embrapa disponibiliza a primeira tecnologia altamente eficiente para o controle do o nematoide-das-galhas, que é, atualmente, o principal desafio da cultura da goiaba no país. A cultivar BRS Guaraçá é uma planta híbrida, que mistura características de goiabeira e de araçazeiro, para ser utilizada como porta-enxerto. Ela será lançada durante a solenidade de comemoração dos 46 anos da Empresa, no dia 24 de abril, em Brasília-DF.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Semiárido Carlos Antônio Fernandes Santos, “a tecnologia é a melhor opção para o enfrentamento da nematose da goiabeira, pois tem demonstrado resistência ao patógeno e alta compatibilidade com as mais importantes variedades comerciais. Além disso, não apresenta custos elevados para obtenção de mudas, e é agronômica e ambientalmente segura e viável”.
A cultivar vem resolver um problema de dimensão nacional, pois o patógeno Meloidogyne enterolobii já foi registrado em áreas de 19 estados brasileiros. No Vale do São Francisco (Pernambuco e Bahia), um dos principais polos de produção de frutas do país, sua presença destrutiva em pomares de goiabeira foi identificada em 2001, dizimando mais de metade da área cultivada na região.
A origem
Até o momento, as estratégias buscadas pelos grupos de pesquisa de persos lugares do país para a solução deste grave problema fitossanitário envolviam métodos de controle biológico, manejo integrado e aplicação de inseticidas, apresentando resultados limitados ou ineficientes. Também foi testado o uso do araçazeiro como porta-enxerto, porém com baixa compatibilidade com as cultivares de goiabeira.
O grupo de pesquisadores da Embrapa Semárido, formado também por José Mauro da Cunha e Castro e José Egídio Flori, decidiu, então, investir em um estudo pioneiro para a obtenção de híbridos que reunissem a resistência ao nematoide característica do araçazeiro (Psidium guineense) e a compatibilidade com as variedades comerciais conferida pela goiabeira (P. guajava).
Assim, a BRS Guaraçá foi desenvolvida por meio de melhoramento genético, a partir de cruzamentos de duas espécies de Psidium, tendo como planta mãe um acesso de goiabeira e como planta pai um de araçazeiro. Os materiais utilizados foram selecionados após avaliação de uma centena de genótipos de araçás resistentes ao parasita, coletados de Norte a Sul do país e também no Caribe. Procedimento similar foi realizado com goiabeiras, no entanto todas se mostraram totalmente suscetíveis ao patógeno.
O híbrido resultante desse cruzamento possui 50% do genoma de goiabeira, minimizando a incompatibilidade com as cultivares copa, entre as quais o baixo porte do araçazeiro. “A BRS Guaraçá apresenta planta de grande vigor, que a torna ideal para ser usada como porta enxerto”, explica Carlos Antônio.
Avaliações 
Após a obtenção do híbrido, a resistência ao nematoide e a compatibilidade do porta-enxerto com as cultivares copa de goiabeira foram testadas por meio de inoculação artificial em ambiente controlado e de avaliações em campo. Nos testes realizados no Campo Experimental de Bebedouro, da Embrapa Semiárido (Petrolina-PE), a BRS Guaraçá apresentou completa ausência do nematoide em sua fase infectiva, após cinco anos do transplantio e mesmo na presença endêmica do patógeno no solo. Já em áreas de produtores, os estudos identificaram, nas plantas pé franco, um número 500 vezes maior do nematoide, em comparação com o híbrido.
Nas avaliações do enxerto da BRS Guaraçá com as principais variedades comerciais de goiabeira – “Paluma” e “Pedro Sato” –, não foram observadas exsudações, rachaduras no caule das plantas enxertadas ou diferenças de diâmetro no local da enxertia, indicando a sua compatibilidade. As cultivares enxertadas apresentaram produção em torno de 40 toneladas de frutas por hectare, em colheitas realizadas 30 meses após o transplantio, com altura das plantas superior a 2 metros.
Como obter 
A Embrapa está atualmente em fase de licenciamento e disponibilização do material para os viveiristas contratados, por meio de edital, para comercialização da cultivar BRS Guaraçá. 

Embrapa vai lançar na Agrishow plataforma voltada ao mercado de tecnologias em agricultura digital


 - Lançamento vai acontecer no estande da Embrapa, às 13h
Lançamento vai acontecer no estande da Embrapa, às 13h
AgroAPI vai disponibilizar informações e modelos gerados pela Embrapa para que empresas e startups desenvolvam softwares e aplicativos
A Embrapa Informática Agropecuária vai lançar no dia 29 de abril, durante a 26ª edição da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), uma ferramenta pioneira no Brasil para atender ao mercado de tecnologias em agricultura digital. A plataforma AgroAPI vai ofertar informações e modelos gerados pela Embrapa que poderão ser utilizados por empresas e startups para a criação de softwares, sistemas web e aplicativos móveis para o setor agropecuário, com redução de custo e de tempo. O lançamento vai acontecer no estande da Embrapa, às 13h.
A plataforma AgroAPI contempla desde informações sobre produtividade e cultivares até zoneamentos agrícolas, que podem ser úteis, por exemplo, no desenvolvimento de soluções para o planejamento e monitoramento da produção e a gestão de risco agrícola. Países como os Estados Unidos, a Austrália e a França já dispõem de plataformas semelhantes.
A chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Massruhá, explica que a iniciativa visa contribuir para impulsionar o desenvolvimento da agricultura digital no país. “A AgroAPI tem potencial para ser um ambiente de compartilhamento de dados, informações e modelos sobre a agricultura brasileira, que envolva todo o setor produtivo, como empresas de tecnologia e do agronegócio, startups, centros de pesquisa e instituições públicas e privadas”, completa.
Os dados serão disponibilizados pela ferramenta de forma totalmente virtual por meio de APIs (Interface de Programação de Aplicativos, na tradução do inglês). Elas consistem num conjunto de padrões e linguagens de programação que permite, de maneira automatizada, a comunicação entre sistemas diferentes de forma ágil e segura. Apesar de invisíveis para o usuário comum, as APIs são responsáveis pelo funcionamento de diversos recursos utilizados no dia a dia em aplicativos de mobilidade, sites de comércio eletrônico e redes sociais, entre outros nichos de mercado. O acesso à plataforma da Embrapa poderá ser gratuito, para uma versão degustação, ou pago de acordo com volume de requisições de APIs. O endereço é www.embrapa.br/agroapi.
Crédito agrícola
Uma das primeiras empresas a utilizar a AgroAPI é a GIRA - Gestão Integrada de Recebíveis do Agronegócio. Durante a cerimônia de lançamento da plataforma será assinado um contrato de cooperação técnica entre a Embrapa e a startup para o aprimoramento de um aplicativo de celular para apoiar operações do mercado de crédito agrícola. A GIRA foi uma das empresas selecionadas, em 2018, pelo programa Pontes para Inovação, uma iniciativa da Embrapa e Cedro Capital de fomento ao empreendedorismo, voltada para startups que almejam crescer com adoção de tecnologias da Embrapa.
Por meio da AgroAPI, a empresa terá acesso a modelos de produtividade para as culturas da soja, milho, arroz, feijão e trigo, além de uma série temporal de dados orbitais para monitoramento da vegetação. Essas informações vão ajudar a aperfeiçoar as análises de produtividade das lavouras financiadas e previsões de safra para auxiliar no processo de tomada de decisão na concessão e acompanhamento do crédito rural. O trabalho conjunto envolve o uso de inteligência artificial e o desenvolvimento de algoritmos de processamento de imagem.
Para o diretor da GIRA, Gianpaolo Zambiazi, a oferta de crédito inteligente, num país de dimensões continentais como o Brasil, é um grande desafio para o agronegócio. “A partir da base de dados da Embrapa, via AgroAPI, passamos a ter modelos preditivos de necessidades agronômicas, vis a vis com a necessidade de crédito. Com isso, nossa expectativa enquanto AgFinTech é de fato revolucionar o modelo de financiamento da produção agrícola no país, que entendemos ser escalável mundialmente”, ressalta.
Além da GIRA, a plataforma AgroAPI também já vem sendo utilizada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) a partir do convênio de cooperação técnica firmado em 2018 com a Embrapa Informática Agropecuária. A instituição vem acessando, via APIs, informações sobre cultivares, época de plantio com menores riscos climáticos, previsão e monitoramento para cinco culturas agrícolas. Os dados estão sendo integrados ao sistema próprio da Emater-MG, que é utilizado por técnicos e extensionistas para orientar os produtores rurais do Estado no planejamento e na condução dos plantios.
Identificação de pragas e doenças
Além do lançamento da plataforma AgroAPI, a Embrapa Informática Agropecuária vai apresentar pela primeira vez, na Agrishow 2019, um conjunto de técnicas, baseadas em inteligência artificial, que podem auxiliar na identificação de sintomas de doenças em culturas agrícolas a partir do processamento de imagens digitais.
Uma rede de especialistas em fitopatologia da Embrapa e do Instituto Biológico ajudou a construir um banco com mais de 2 mil imagens de doenças em culturas de interesse comercial, como soja, café, feijão, trigo e milho. Chamado Digipathos, essa base de dados serve de referência para o desenvolvimento de métodos e algoritmos para detecção e reconhecimento automático de doenças em plantas.
A Embrapa espera agora estabelecer parcerias com empresas e instituições para levar a tecnologia ao usuário final. Durante a feira, será apresentado um protótipo de aplicativo para tablets e celulares que vai demonstrar o potencial de uso da tecnologia na identificação de pragas e doenças do café. A ideia é possibilitar um diagnóstico correto e precoce, contribuindo para a definição do manejo da lavoura, reduzindo perdas e evitando prejuízos.
Embrapa Informática Agropecuária

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Chuvas devem continuar até sábado (27) no RN; instituto lança alerta para o estado


De acordo com Emparn, chuvas devem ter intensidade entre forte, principalmente nas regiões Leste e Agreste. Alerta de perigo potencial, feito pelo Inmet, vale até as 9h de sexta (26). Imagem mostra a chuva sobre o Rio Grande do Norte, na manhã desta quinta-feira (25). — Foto: CPTEC/INPE. Chuvas de moderadas a fortes devem continuar caindo em todo o Rio Grande do Norte, especialmente nas regiões Leste e Agreste, até o próximo sábado (27), segundo informou a Empresa de Pesquisas Agropecuárias (Emparn) nesta quinta-feira (26). O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta.

O PROGRAMA LEITE POTIGUAR DO GOVERNO ESTADO É MANTIDO PELOS MUNICIPIOS

Resultado de imagem para leite potiguar
Não existe razões nem motivo para querer se desqualificar a importância do Programa de Distribuição Gratuita do Leite realizado pelo governo de estado. 
O programa foi instituísdo beneficiar pessoas de baixa renda. 
Este programa tem longos e longos anos de serventia a população potiguar, desde que foi implantado no governo de Geraldo Melo e mantidos pelos governadores que vem lhe sucedendo. 
Não entendi porque um chupetão do governo Fátima Bezerra, pegando uma boquinha remunerada como pagamento do apoio dado na campanha passada, fica fazendo proselitismo e fomentando intriga no contexto local para querer se sobressair diante da água benta. Que enche sua pança, no governo atual. 
Que o Programa é do governo estadual, todo mundo tá careca de saber. 
Todavia, a parceria estado e município, tem mão dupla. 
Cada ente conveniado com sua responsabilidade para que tudo funcione. 
Vamos analisar por partes. 
O governo banca a entrega do laticínio, deixando em cada cidade o produto para servir ao povo. 
A partir daí entra as prefeituras, sendo o mediador do programa, oferecendo funcionários dos seus quadros, Frezeers para armazenamento e congelamento dso leite. 
Prédio para guardar e redistribuir com a população, inclusive fazendo a entrega nas comunidades distante do perímetro urbano. 
Sem este apoio logístico dos municipios, o programa do leite não existiria. 
Convém. salientar tudo isto, para que o papagaio de pirata, que foi nomeado pela governadora para pastorar o programa, tome consciência e deixe de conversar abobrinha: se achando muito importante na função que ocupa.

Creep Feeding um nome sofisticado para qualificar alimentação de cordeiros no agreste e sertão nordestino

alimentação cordeirosImportante na criação de cordeiros, o creep feeding, também conhecido por alimentação privativa, é a utilização de cercados móveis, com altura aproximada de 80 centímetros e espaçamento entre ripas de 15 a 20 centímetros, para a suplementação alimentar de cordeiros em fase de aleitamento, com uso de rações de elevada qualidade, em locais onde suas mães não têm acesso.
Geralmente, as rações utilizadas no creep feeding são compostas por milho e farelo de soja, porém o farelo de soja é um concentrado considerado de alto custo na região Nordeste, o que pode inviabilizar economicamente o uso do creep feeding. Uma das formas de reduzir a quantidade de farelo de soja na ração dos cordeiros é substituí-lo por outro alimento de boa digestibilidade, com elevado teor de proteína. O feno de leguminosas arbóreas, tais como a gliricídia e a leucena, resistentes à seca e de elevado valor nutricional, é uma alternativa para reduzir o uso do farelo de soja no creep feeding.
Apesar de ser um alimento volumoso, o feno quando feito das folhas da gliricídia e da leucena apresenta qualidade nutricional extraordinária, possibilitando, quando oferecido junto com o milho moído, um bom desenvolvimento de animais jovens, principalmente de cordeiros nascidos em condições adversas, como os períodos de seca e de parto gemelar.
Para a pesquisadora Cristiane Otto Sá, da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju – SE) explica o que pode ser feito para reduzir os custos do creep feeding. “Primeiro, é preciso saber quando utilizar esta tecnologia, que causará maior impacto em situações onde não é possível alimentar ovelhas e cordeiros sem restrição. Segundo, o produtor deve substituir o farelo de soja por outros alimentos de boa qualidade, de preferência produzidos na propriedade, como o feno da gliricídia” .
A utilização do creep feeding durante a fase de aleitamento dos cordeiros, com rações compostas por ingredientes produzidos na propriedade, entre eles o milho e o feno da gliricídia e da leucena, reduz a dependência externa dos agricultores por insumos e oferece condições ambientais e nutricionais para os cordeiros se desenvolverem bem, apresentando bons ganhos de peso e chegando ao peso de abate precocemente.