Sessão na Câmara dos Deputados homenageia trabalhadores rurais sem-terra no Dia Internacional da Luta pela Reforma Agrária |
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A sessão foi uma iniciativa dos(as) deputados(as) Valmir Assunção, João Daniel, Paulo Pimenta, Patrus Ananias, Natália Bonavides, Marcon, Nilton Tatto e Gleisi Hoffman. A vice-presidenta da CUT, Carmen Foro, a coordenadora de Meio Ambiente da Contraf, Viviane Oliveira, da secretária geral do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), pastora Romi Bencke, entre outros convidados(as), também marcaram presença. Vários deputados e deputadas também discursaram e reafirmaram o compromisso da Câmara dos Deputados com a reforma agrária e com as lutas populares do nosso País. O deputado Alexandre Padilha também usou a tribuna para destacar a luta da CONTAG e do MST pela reforma agrária e em outras pautas estratégicas no País. “Com a luta do povo, com a luta do MST e da CONTAG e com a força dessa Casa, nós vamos reconstruir as políticas que estão sendo desmontadas pelo governo Bolsonaro. Vida longa ao MST e vida longa à luta pela reforma agrária”, destacou o parlamentar. João Pedro Stédile, membro da Coordenação Nacional do MST, relembrou o episódio do Massacre de Eldorado dos Carajás e fez a leitura do Manifesto do MST ao povo brasileiro que destaca que, nesse mês de abril, o movimento ergue as suas bandeiras e os seus punhos em solidariedade às vítimas do Massacre de Eldorado dos Carajás. “Nossas vozes de indignação e nosso clamor por justiça se somam hoje às vítimas da empresa Vale, no sul do Pará, em Mariana, em Brumadinho e tantas outras comunidades ameaçadas por suas dezenas de barragens irresponsáveis. Se erguem contra a impunidade dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e de muitos ouros militantes das causas populares. Somos solidários e lutaremos sempre pela liberdade de Luiz Inácio Lula da Silva. “Conclamamos ao povo brasileiro a seguir em luta pelo direito de todos ao trabalho, aposentadoria, moradia, emprego, educação, saúde e cultura. Por democracia, justiça social e defesa da natureza como bem comum. Lutar, construir Reforma Agrária popular!” Aristides Santos começou o seu discurso destacando que a luta pela terra e que a luta contra a injustiça não podem sair da pauta da sociedade, não pode sair da discussão do dia a dia do Congresso. “Enquanto houver injustiça, enquanto houver trabalhador rural sem terra, sem teto e sem emprego, esse parlamento tem como obrigação lutar sempre para corrigir as injustiças que o Estado brasileiro ainda comete”. O presidente da CONTAG fez, ainda, um reconhecimento público quanto à importância do MST na luta pela terra no Brasil. “Quando o MST foi criado e, ao longo de sua história, foi dado mais visibilidade aos sem-terra. Mesmo já existindo a CONTAG e outras movimentos sociais, a visibilidade dada ao MST e aos sem-terra é algo que precisa ser reconhecido”, ressaltou Aristides. A vice-presidenta da CUT, Carmen Foro, destacou o aumento da violência no campo no País e a importância da luta pela terra para o desenvolvimento do País e na garantia de qualidade de vida no campo e na cidade. “Sem reforma agrária não haverá dignidade, não haverá comida na mesa dos brasileiros. A reforma agrária é necessária. Não é possível abandonar essa luta mesmo com tantas ameaças que estamos vivendo”. |
terça-feira, 23 de abril de 2019
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