terça-feira, 16 de abril de 2019

Programa incentiva vários usos para as cisternas do semiárido brasileiro

cisternasAs cisternas rurais têm se mostrado uma alternativa de aptidão flexível, que podem ser empregadas para armazenar água das chuvas e suprir as demandas tanto das famílias quanto de pequenas hortas e ainda para abastecer os rebanhos. É sempre importante destacar que na convivência com o semiárido brasileiro são essenciais as tecnologias que aumentam a oferta de água nos períodos de seca.
Tradicionalmente, a cisterna é reservada como fonte de água exclusiva para as pessoas. Aos animais costuma-se reservar um barreiro ou açude, que perde muita água pela evaporação ao longo dos meses de seca. Além da perda de volume, a água se torna enlameada e pode ser infestada por parasitas que comprometem a saúde desses animais. Portanto, a construção de uma segunda cisterna na propriedade, destinada ao abastecimento dos animais, ajuda não só a prevenir as perdas por evaporação, mas também a melhorar a qualidade da água fornecida ao rebanho, principalmente se for captada das chuvas que caem sobre os telhados.
Para pesquisadores e técnicos da Embrapa Semiárido que conhecem comunidades no interior da Bahia, de Pernambuco e do Piauí é recomendado o uso de cisternas para uso familiar e para dessendentação dos animais. O agricultor ainda pode contar com o apoio do programa Uma Terra e Duas Águas (P1 + 2). Por meio do programa P1+ 2 os agricultores recebem apoio para a instalação de uma segunda cisterna em sua propriedade. De acordo com Nilton de Brito, a cisterna tem um custo de construção menor que o do barreiro e ainda preserva a água de fontes de contaminação.
No caso da captação for uma linha de drenagem natural, como uma estrada, é recomendada a instalação de um sistema de filtragem entre a captação e o armazenamento para a retirada de resíduos orgânicos que possam comprometer a qualidade da água.

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