terça-feira, 24 de março de 2015

Preços do milho se sustentam acima dos R$30,00/sc nos portos com dólar forte, mas ritmo de comercialização antecipada ainda é pequeno


 
Preços do milho se sustentam acima dos R$30,00/sc nos portos com dólar forte, mas ritmo de comercialização antecipada ainda é pequeno
Hoje os preços praticados nos portos variam de R$30,00/sc a R$31,00/sc mas os negócios futuros seguem em baixa mesmo com os preços alcançando os R$33,00/sc, haja vista a insegurança dos produtores pela volatilidade do dólar.
"É importante que os produtores fiquem atentos às oportunidades com negociação antecipada, para escoar a safrinha", considera Molinari.
A área plantada do milho safrinha deve ficar acima do registrado no ano passado, mesmo com os produtores sinalizando que reduziriam a área, principalmente no Mato Grosso.
"Será uma boa safrinha, mas não é gigantesca, porque a tecnologia aplicada reduziu em várias regiões. Mas se o clima andar bem no outono teremos uma safrinha de 46 milhões de toneladas", considera Molinari.
Além disso, o consultor ressalta que o Brasil vem registrando um excedente anual de 20 a 25 toneladas de milho, com a exportação sendo o fundamento básico para o sucesso dos preços.
Ainda, o dólar também eleva os custos de produção que segunda ele não será corrigido no mercado, sendo assim os custos da safra nova só serão corrigidos para 2016.
"O câmbio corrige os preços e elevam os custos de produção, isso é inevitável. Os preços de mercado não vão corrigir os custos de produção. Se nos tivemos acesso de oferta no segundo semestre sem exportação termos baixas de preços independe dos custos de produção. O mercado não está preocupado com os custos neste momento", ressalta o analista.
Com isso, caso a safra norte americana alcance produtividades recortes, o Brasil poderá ter dificuldades na comercialização externa, podendo afetar a demanda do milho brasileiro.
"Nós não sabemos qual será o volume de exportar no segundo semestre, e quanto mais o produtor atrasar as vendas, menos nos exportaremos. Então nos dependemos de um bom fluxo de embarques de milhos para sustentar os preços", conclui Molinari.
Por: Aleksander Horta // Larissa Albuquerque
Fonte: Notícias Agrícolas


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