Agropecuária deve seguir em alta na próxima safra, diz estudo

Projeção

Segundo a Conab, a atividade seguiu em trajetória distinta à queda do Produto Interno Bruto (PIB) e subiu 1,8% em 2015

 

A perspectiva baseia-se em ferramentas estatísticas, aspectos econômicos, tecnológicos e produtivos, cenários interno e externo, oferta e demanda

O setor agropecuário brasileiro deve seguir em alta na próxima safra. Essa é a projeção do estudo Perspectivas para a Agropecuária, safra 2016/2017, elaborado por técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado nesta terça-feira (13), em Brasília.

A pesquisa aponta que, apesar do arrefecimento da economia, a atividade seguiu em trajetória distinta à queda do PIB e subiu 1,8% em 2015. O documento completo pode ser acessado aqui.

Horizonte otimista

A análise completa foi realizada para produtos como algodão, arroz, carnes, lácteos, milho, soja e sorgo. No caso do milho e da soja, por exemplo, o cenário atual mostra que os preços elevados tendem a incentivar a produção dos cereais.
O cultivo do feijão deve ser incrementado pelo preço recebido pelos produtores – que em termos reais foi um dos maiores da história – e beneficiado pelo clima.
A previsão dos meteorologistas é de que o próximo ano será regido pelo fenômeno La Niña, que deverá contribuir para a redução dos riscos de excesso de chuvas durante as colheitas.
Informações ao setor produtivo

De acordo com a Superintendência de Gestão da Oferta da Conab, responsável pelo estudo, o objetivo do trabalho é oferecer ao setor produtivo um panorama do que esperar para a safra seguinte, em termos de mercado, e auxiliar o produtor na decisão sobre o que plantar e em qual proporção.

As perspectivas, feitas anualmente, são elaboradas a partir de ferramentas estatísticas, observando aspectos econômicos, tecnológicos e produtivos, além dos cenários interno e externo, preços e condições da oferta e demanda.

Nesta edição, o estudo aponta para uma tendência de mercado favorável para os produtos, com rentabilidade positiva e recuperação de margens, o que poderá contribuir para a recuperação da produção brasileira de grãos.

Fonte: Portal Brasil