Curso e dia de campo apresentarão tecnologias e práticas para alimentação de rebanhos no semiárido
Produtores
rurais, técnicos e outros públicos ligados ao setor agropecuário terão
oportunidade de conhecer práticas e resultados de pesquisas relacionadas
à alimentação de rebanhos no semiárido brasileiro, durante a Semana da
Segurança Alimentar Animal que a Embrapa Caprinos e Ovinos promoverá em
Sobral (CE), entre os dias 20 e 23 de junho. Serão promovidos um curso,
nos dias 20 a 22, sobre técnicas para produção, conservação e uso de
forragem (espécies vegetais úteis para alimentação animal) e um dia de
campo, no dia 23, em que os participantes conhecerão mais sobre
alternativas de alimentação para períodos de seca.
Segundo o engenheiro agrônomo Lucas Oliveira, analista da Área de Transferência de Tecnologia da Embrapa Caprinos e Ovinos, a ideia de capacitar pessoas e apresentar essas inovações parte da demanda do setor produtivo por informações para a produção, especialmente nas condições de semiárido. “O público questiona sempre sobre as melhores formas de fazer silagem, de conservar forragem, quais as melhores espécies para plantar e servir de alimento. Como temos desenvolvido técnicas de conservação de alimento, vamos mostrar, no curso, como é feito esse processo em escala”, destaca ele.
O curso apresentará, aos participantes, noções gerais sobre culturas agrícolas mais adequadas para produção de forragem, técnicas de conservação de forragem para períodos secos, manejo de pastagem e da caatinga. Nos dias 21 e 22, também haverá práticas de manejo, plantio, ensilagem e coleta de material para análise de solo. De acordo com o engenheiro agrônomo Roberto Cláudio Pompeu, pesquisador da área de Meio Ambiente e Pastagens da Embrapa Caprinos e Ovinos, as práticas são momentos adequados para abordagem sobre questões como a chamada lotação da área (quantidade adequada de animais para cada pasto), evitando o superpastejo (quando a quantidade de animas excede o ideal), um dos problemas frequentes na produção de caprinos e ovinos no semiárido. “Veremos como estimar quantos animais podem ser colocados em uma área, em condição real, exemplifica ele.
Já no dia 23, os participantes do dia de campo sobre segurança alimentar para os rebanhos do semiárido conhecerão resultados de pesquisas sobre consórcio de milho e capim para o semiárido, produção de silagem e melhoramento de forrageiras, com foco em espécies vegetais mais resistentes às condições ambientais de semiárido testadas em experimentos da Embrapa. Entre elas, variedades de gramíneas (Uruchloa, Panicum e Andropogon), leguminosas (feijão guandu) e cultivares anuais (milho, milheto, sorgo e girassol). “Mostraremos resultados preliminares, mas em alguns casos já temos dados confiáveis para recomendação a produtores”, afirma o biólogo Fernando Guedes, pesquisador da área de Melhoramento de Plantas Forrageiras para o Semiárido da Embrapa Caprinos e Ovinos.
Os participantes terão, ainda, informações sobre custos de produção para alimentação dos rebanhos, baseadas em experimento da Embrapa com variedades de sorgo, milheto, girassol e milho, consorciadas ou não com capim Massai. “Veremos estimativas para produção de silagem em uma área de um hectare com cada uma dessas culturas. Nessa condição, podemos ver questões como: quanto de forragem vou conseguir? Há necessidade de compra do volumoso fora da propriedade? Se eu produzir volumoso na minha propriedade, por quanto poderia ser o custo?”, afirma o pesquisador Roberto Cláudio Pompeu
Inscrições abertas
O interessado em participar dos eventos da Semana de Segurança Alimentar já pode se inscrever pela Internet.
O curso sobre produção, conservação e uso de forragem na alimentação de pequenos ruminantes domésticos é voltado para produtores, técnicos ou estudantes e ofertará 25 vagas. A inscrição tem o valor de R$ 300,00 e pode ser feita até o dia 14 de junho pelo link: bit.ly/embrapa-curso-forragem
Já o dia de campo sobre segurança alimentar para rebanhos no semiárido abre inscrições gratuitas para 100 vagas, que podem ser feitas até o dia 20 de junho pelo link: bit.ly/Embrapa-Dia-de-Campo-Seguranca-Alimentar
Mais informações sobre a Semana pelo e-mail: cnpc.cursos@embrapa.br
Segundo o engenheiro agrônomo Lucas Oliveira, analista da Área de Transferência de Tecnologia da Embrapa Caprinos e Ovinos, a ideia de capacitar pessoas e apresentar essas inovações parte da demanda do setor produtivo por informações para a produção, especialmente nas condições de semiárido. “O público questiona sempre sobre as melhores formas de fazer silagem, de conservar forragem, quais as melhores espécies para plantar e servir de alimento. Como temos desenvolvido técnicas de conservação de alimento, vamos mostrar, no curso, como é feito esse processo em escala”, destaca ele.
O curso apresentará, aos participantes, noções gerais sobre culturas agrícolas mais adequadas para produção de forragem, técnicas de conservação de forragem para períodos secos, manejo de pastagem e da caatinga. Nos dias 21 e 22, também haverá práticas de manejo, plantio, ensilagem e coleta de material para análise de solo. De acordo com o engenheiro agrônomo Roberto Cláudio Pompeu, pesquisador da área de Meio Ambiente e Pastagens da Embrapa Caprinos e Ovinos, as práticas são momentos adequados para abordagem sobre questões como a chamada lotação da área (quantidade adequada de animais para cada pasto), evitando o superpastejo (quando a quantidade de animas excede o ideal), um dos problemas frequentes na produção de caprinos e ovinos no semiárido. “Veremos como estimar quantos animais podem ser colocados em uma área, em condição real, exemplifica ele.
Já no dia 23, os participantes do dia de campo sobre segurança alimentar para os rebanhos do semiárido conhecerão resultados de pesquisas sobre consórcio de milho e capim para o semiárido, produção de silagem e melhoramento de forrageiras, com foco em espécies vegetais mais resistentes às condições ambientais de semiárido testadas em experimentos da Embrapa. Entre elas, variedades de gramíneas (Uruchloa, Panicum e Andropogon), leguminosas (feijão guandu) e cultivares anuais (milho, milheto, sorgo e girassol). “Mostraremos resultados preliminares, mas em alguns casos já temos dados confiáveis para recomendação a produtores”, afirma o biólogo Fernando Guedes, pesquisador da área de Melhoramento de Plantas Forrageiras para o Semiárido da Embrapa Caprinos e Ovinos.
Os participantes terão, ainda, informações sobre custos de produção para alimentação dos rebanhos, baseadas em experimento da Embrapa com variedades de sorgo, milheto, girassol e milho, consorciadas ou não com capim Massai. “Veremos estimativas para produção de silagem em uma área de um hectare com cada uma dessas culturas. Nessa condição, podemos ver questões como: quanto de forragem vou conseguir? Há necessidade de compra do volumoso fora da propriedade? Se eu produzir volumoso na minha propriedade, por quanto poderia ser o custo?”, afirma o pesquisador Roberto Cláudio Pompeu
Inscrições abertas
O interessado em participar dos eventos da Semana de Segurança Alimentar já pode se inscrever pela Internet.
O curso sobre produção, conservação e uso de forragem na alimentação de pequenos ruminantes domésticos é voltado para produtores, técnicos ou estudantes e ofertará 25 vagas. A inscrição tem o valor de R$ 300,00 e pode ser feita até o dia 14 de junho pelo link: bit.ly/embrapa-curso-forragem
Já o dia de campo sobre segurança alimentar para rebanhos no semiárido abre inscrições gratuitas para 100 vagas, que podem ser feitas até o dia 20 de junho pelo link: bit.ly/Embrapa-Dia-de-Campo-Seguranca-Alimentar
Mais informações sobre a Semana pelo e-mail: cnpc.cursos@embrapa.br
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