Mercado interno
Preços da cebola seguem baixos no mercado interno e exportação cresce
Produto que vem ajudando a economia na cozinha também está com bons números de comercialização
Por:
Conab - Companhia Nacional de Abastecimento
O produto que
vem ajudando a economia na cozinha também está com bons números de
comercialização. A cebola, que vem apresentando baixos preços nos
mercados atacadistas, também alcançou um patamar de exportações de 12,8
mil toneladas, a maior quantidade já registrada nos últimos 3 anos. O
volume é 383% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, e
tem como principal destino Paraguai e Argentina. Os dados estão no 9º
Boletim Prohort, divulgado nesta quinta-feira (20), pela Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab), e que traz os preços de frutas e
hortaliças comercializadas nas principais Centrais de Abastecimento
(Ceasas) do país.
A demanda internacional aquecida não
afetou a comercialização interna do produto, que segue com preços
baixos. O valor da cebola comercializada no atacado da Ceasa de Goiânia,
por exemplo, caiu 29%, já em São Paulo a queda foi de 21%. Entre os
motivos, o estudo aponta a boa oferta do produto, com o fornecimento a
partir da colheita em Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e no próprio
estado goiano e paulista, o que reduziu a cotação no mercado e segue
mantendo o cenário de preços baixos para os próximos meses.
O Boletim mostra que essa situação também
ocorre com a batata, que tem o pico de colheita nos meses de agosto,
setembro e outubro, fazendo com que o valor esteja favorável ao
consumidor. No entanto, o produtor deve começar a analisar as condições
de mercado para a tomada de decisão da próxima safra, o que pode
refletir em um menor plantio.
Já a cenoura apresentou um aumento
significativo de preços nas Ceasas brasileiras, de acordo com o Boletim
Prohort. Esse crescimento, na verdade, reflete a recuperação dos
valores, uma vez que a cotação do produto havia chegado próxima aos
menores níveis já registrados nos últimos dois anos. Os índices
verificados no atacado vão de 11% a 47%, motivado principalmente pela
melhor qualidade da cenoura ofertada, e o cenário indica que não haverá
queda de preço nos próximos meses.
Frutas – As frutas também apresentaram
aumento de cerca de 6% nas exportações acumuladas até agosto, se
comparada com 2017, mas no mercado interno não apresentaram movimento
uniforme de preço. O único que fugiu um pouco desse cenário foi o mamão,
que até ficou 12% mais barato em Fortaleza (CE). Em contrapartida, essa
mesma fruta ficou 28% mais cara em Vitória (ES).
As demais análises de comercialização das
principais frutas e hortaliças podem ser encontradas no Boletim
divulgado na página da Conab. O levantamento é feito mensalmente pelo
Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort)
da Companhia, a partir de informações fornecidas espontaneamente pelos
grandes mercados atacadistas do país. Para a análise do comportamento
dos preços de agosto, foram considerados os entrepostos dos estados de
SP, MG, RJ, ES, CE, PE e GO.
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