O produtor pode ter aumento na produção usando inoculante nas lavouras
Para começar, é importante explicar o que é Inoculante. Pode-se dizer que é todo material contendo microrganismos e que atua favoravelmente no desenvolvimento das plantas. O nitrogênio é o principal elemento utilizado pelas plantas para seu desenvolvimento e também um dos mais caros. A única alternativa para a absorção deste elemento de forma gratuita é a utilização de bactérias que se associam com diversas plantas. Pesquisadores da Embrapa Agrobiologia, no Rio de Janeiro, estudam a ação dessas bactérias nas leguminosas, através do uso de inoculantes.Quem fala sobre o uso do inoculante nas lavouras como alternativa para o aumento de produção com menor custo, é a pesquisadores Criathiane Amâncio, da Embrapa Agrobiologia. “Alguns dos principais benefícios da chamada fixação biológica do nitrogênio são o fornecimento do nitrogênio a baixo custo e a promoção de crescimento da planta”, explica a pesquisadora da Embrapa Agrobiologia. Ela acrescenta que, no caso da soja, o inoculante substitui cem por cento da adubação química com segurança. Estudos mais recentes também apontam para a substituição em cem por cento da adubação química pelos inoculantes.
O inoculante é um produto natural, que não causa prejuízo para o meio ambiente. Além disso, o uso deste produto aumenta a produtividade da lavoura, reduz o uso de fertilizantes nitrogenados, melhora a qualidade do solo e garante uma economia para o agricultor que deixa de gastar com fertilizantes.
O inoculante para leguminosas produzido pela Embrapa Agrobiologia contém bactérias fixadoras de nitrogênio, chamadas rizóbios que, quando em contato com as raízes das leguminosas, induzem a formação de pequenas bolinhas, chamadas de nódulos. No interior dos nódulos ocorre o processo de aproveitamento do nitrogênio do ar por estes microrganimos. Este processo é chamado de fixação biológica de nitrogênio.
A pesquisadora faz um alerta muito importante aos produtores. Ela “Lembra que os inoculantes são específicos para cada planta”, salientando que já existem inoculantes disponíveis para a soja, o arroz, o feijão-caupi, o feijão comum, o trigo e também para o milho.
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