Embrapa e empresa indiana poderão fazer acordo para produção de leguminosas em grãos
A
empresa indiana UPL propôs nesta segunda-feira (16/11) à ministra da
agricultura Kátia Abreu um acordo de cooperação com a Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), para estimular a produção no Brasil
dos chamados pulses – leguminosas em grãos, como grão de bico, lentilha
e feijão.
A Índia importa anualmente 3,6 milhões de toneladas desses grãos e tem expectativa de chegar a 10 milhões em cinco anos. A proposta, que foi bem recebida pela ministra e pelo presidente da Embrapa, Mauricio Lopes, é desenvolver um programa de estímulo à produção de pulses, a fim de que produtores e empresas brasileiras ganhem capacidade de exportar para a Índia.
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A reunião com os representantes da UPL ocorreu em Nova Deli e fez parte da extensa agenda que a ministra cumpre na Ásia para ampliar mercados e atrair investimentos estrangeiros ao Brasil. A delegação brasileira já esteve também na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes e ainda passará pela China.
O governo indiano prevê que o consumo das leguminosas em grãos na Índia vai explodir nos próximos anos, e poucos países têm condições de suprir a demanda crescente da segunda nação mais populosa do mundo. Atualmente, o país importa pulses de países como Canadá e Austrália.
O presidente da Embrapa afirmou que o Brasil já cultiva grande quantidade dessas leguminosas, principalmente feijão comum e feijão-caupi, mas há potencial para incrementar a produção.
“Existe um potencial de melhoramento genético e de adaptação de variedades indianas que podem ser produzidas no Brasil, ajudando a avançar com maior rapidez para atender a esse grande déficit que existe no mercado indiano”, explicou Maurício Lopes.
A ministra afirmou que esta é uma oportunidade importante que beneficiará os produtores brasileiros e a população indiana. “Esse grande mercado que vai surgir nos próximos anos é uma grande oportunidade para o nosso agronegócio”, acrescentou.
Óleo de soja
Além da cooperação científica para as pulses, a UPL tem interesse em aumentar a compra de óleo de soja brasileiro. Atualmente, a empresa importa 13 milhões de toneladas de óleo bruto, sendo 3 milhões de soja – volume que foi triplicado de quatro anos para cá. A expectativa é que a quantidade alcance 10 milhões de toneladas em 2025.
“Esta é uma excelente oportunidade para os produtores de soja exportarem óleo para a Índia ou até mesmo trabalharem com estoque no país, uma vez que a demanda do mercado indiano é muito fragmentada”, observou Mauricio Lopes.
A Índia importa anualmente 3,6 milhões de toneladas desses grãos e tem expectativa de chegar a 10 milhões em cinco anos. A proposta, que foi bem recebida pela ministra e pelo presidente da Embrapa, Mauricio Lopes, é desenvolver um programa de estímulo à produção de pulses, a fim de que produtores e empresas brasileiras ganhem capacidade de exportar para a Índia.
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A reunião com os representantes da UPL ocorreu em Nova Deli e fez parte da extensa agenda que a ministra cumpre na Ásia para ampliar mercados e atrair investimentos estrangeiros ao Brasil. A delegação brasileira já esteve também na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes e ainda passará pela China.
O governo indiano prevê que o consumo das leguminosas em grãos na Índia vai explodir nos próximos anos, e poucos países têm condições de suprir a demanda crescente da segunda nação mais populosa do mundo. Atualmente, o país importa pulses de países como Canadá e Austrália.
O presidente da Embrapa afirmou que o Brasil já cultiva grande quantidade dessas leguminosas, principalmente feijão comum e feijão-caupi, mas há potencial para incrementar a produção.
“Existe um potencial de melhoramento genético e de adaptação de variedades indianas que podem ser produzidas no Brasil, ajudando a avançar com maior rapidez para atender a esse grande déficit que existe no mercado indiano”, explicou Maurício Lopes.
A ministra afirmou que esta é uma oportunidade importante que beneficiará os produtores brasileiros e a população indiana. “Esse grande mercado que vai surgir nos próximos anos é uma grande oportunidade para o nosso agronegócio”, acrescentou.
Óleo de soja
Além da cooperação científica para as pulses, a UPL tem interesse em aumentar a compra de óleo de soja brasileiro. Atualmente, a empresa importa 13 milhões de toneladas de óleo bruto, sendo 3 milhões de soja – volume que foi triplicado de quatro anos para cá. A expectativa é que a quantidade alcance 10 milhões de toneladas em 2025.
“Esta é uma excelente oportunidade para os produtores de soja exportarem óleo para a Índia ou até mesmo trabalharem com estoque no país, uma vez que a demanda do mercado indiano é muito fragmentada”, observou Mauricio Lopes.
Por Redação Globo Rural
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