Chega à Embrapa a terceira remessa da coleção de batata do Peru
Brasil será o guardião da coleção de batata mais biodiversa do mundo.
O Brasil foi o país escolhido pelo Peru para ser o guardião de um dos seus maiores tesouros: a sua coleção de batata. É a mais valiosa do mundo no que se refere à diversidade genética, já que o país é o berço genético dessa cultura. Essa escolha se deve, em grande parte, à moderna e segura infraestrutura do Banco Genético da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), localizado em uma de suas unidades de pesquisa, a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, DF. A coleção original, mantida no Centro Internacional de La Papa, no Peru, conta com 4.000 amostras de variedades silvestres e cultivadas de batata. A Embrapa já recebeu, até o momento, 3.481 acessos, divididos em três remessas: a primeira em 2014, a segunda em março de 2015 e a terceira recebida hoje (05/11/2015). Ainda falta uma remessa que deverá chegar a Brasília em 2016.
O CIP é o detentor do maior banco de batata in vitro (conservada em tubos de ensaio), do mundo. Essa forma de conservação é a mais adequada no caso dessa cultura, por se propagar vegetativamente por mudas e não por sementes. A cópia de segurança é como um backup da diversidade genética de batata daquele país, que é o maior produtor de batata da América Latina, no qual o consumo per capita é superior a 80 quilos.
A escolha da Embrapa para ser a guardiã da cópia de segurança da coleção peruana se deve a dois motivos, como explica a pesquisadora do CIP, Nataly Franco. O primeiro é a cooperação técnica mantida há décadas pelas duas instituições. O segundo é a moderna e segura infraestrutura oferecida pelo novo Banco Genético. "Esse segundo fator foi determinante para a definição do Brasil como guardião da coleção. Tínhamos uma cópia na Argentina, mas ela será desativada assim que a coleção completa chegar à Embrapa", afirma a pesquisadora peruana.
Na Embrapa, a cópia de segurança da coleção de batata do CIP não será manipulada. A cada dois anos, uma equipe da instituição peruana virá ao Brasil para renová-la. Antes de ser incorporada ao Banco Genético, os tubos de ensaio passam por um processo de desinfestação para evitar contaminação das mudas de batata e das outras coleções mantidas pela Empresa.
Conservar as coleções genéticas de parceiros é um dos objetivos do Banco da Embrapa
O Banco Genético da Embrapa, inaugurado no dia 24 de abril de 2014, é um prédio de dois pavimentos com área total superior a dois mil metros quadrados, com infraestrutura moderna e segura para conservar, em condições adequadas, o material genético da Empresa e de instituições parceiras, como é o caso do CIP.
A coleção peruana está sendo conservada in vitro, mas o Banco está apto a abrigar material genético de plantas, animais e microrganismos de diversas formas. Para isso, conta com câmaras frias para conservação de sementes a 20º abaixo de zero, câmaras de conservação de plantas in vitro, criobancos (nos quais os materiais genéticos são conservados congelados em nitrogênio líquido a 196ºC abaixo de zero) e bancos de DNA.
Vale destacar que a estrutura para a conservação de sementes é a maior do Brasil e da América Latina, com câmaras frias capazes de armazenar 750 mil amostras.
O Brasil foi o país escolhido pelo Peru para ser o guardião de um dos seus maiores tesouros: a sua coleção de batata. É a mais valiosa do mundo no que se refere à diversidade genética, já que o país é o berço genético dessa cultura. Essa escolha se deve, em grande parte, à moderna e segura infraestrutura do Banco Genético da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), localizado em uma de suas unidades de pesquisa, a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, DF. A coleção original, mantida no Centro Internacional de La Papa, no Peru, conta com 4.000 amostras de variedades silvestres e cultivadas de batata. A Embrapa já recebeu, até o momento, 3.481 acessos, divididos em três remessas: a primeira em 2014, a segunda em março de 2015 e a terceira recebida hoje (05/11/2015). Ainda falta uma remessa que deverá chegar a Brasília em 2016.
O CIP é o detentor do maior banco de batata in vitro (conservada em tubos de ensaio), do mundo. Essa forma de conservação é a mais adequada no caso dessa cultura, por se propagar vegetativamente por mudas e não por sementes. A cópia de segurança é como um backup da diversidade genética de batata daquele país, que é o maior produtor de batata da América Latina, no qual o consumo per capita é superior a 80 quilos.
A escolha da Embrapa para ser a guardiã da cópia de segurança da coleção peruana se deve a dois motivos, como explica a pesquisadora do CIP, Nataly Franco. O primeiro é a cooperação técnica mantida há décadas pelas duas instituições. O segundo é a moderna e segura infraestrutura oferecida pelo novo Banco Genético. "Esse segundo fator foi determinante para a definição do Brasil como guardião da coleção. Tínhamos uma cópia na Argentina, mas ela será desativada assim que a coleção completa chegar à Embrapa", afirma a pesquisadora peruana.
Na Embrapa, a cópia de segurança da coleção de batata do CIP não será manipulada. A cada dois anos, uma equipe da instituição peruana virá ao Brasil para renová-la. Antes de ser incorporada ao Banco Genético, os tubos de ensaio passam por um processo de desinfestação para evitar contaminação das mudas de batata e das outras coleções mantidas pela Empresa.
Conservar as coleções genéticas de parceiros é um dos objetivos do Banco da Embrapa
O Banco Genético da Embrapa, inaugurado no dia 24 de abril de 2014, é um prédio de dois pavimentos com área total superior a dois mil metros quadrados, com infraestrutura moderna e segura para conservar, em condições adequadas, o material genético da Empresa e de instituições parceiras, como é o caso do CIP.
A coleção peruana está sendo conservada in vitro, mas o Banco está apto a abrigar material genético de plantas, animais e microrganismos de diversas formas. Para isso, conta com câmaras frias para conservação de sementes a 20º abaixo de zero, câmaras de conservação de plantas in vitro, criobancos (nos quais os materiais genéticos são conservados congelados em nitrogênio líquido a 196ºC abaixo de zero) e bancos de DNA.
Vale destacar que a estrutura para a conservação de sementes é a maior do Brasil e da América Latina, com câmaras frias capazes de armazenar 750 mil amostras.
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