sábado, 22 de outubro de 2016

Área destinada pelo Incra está situada a 210 quilômetros de João Pessoa. Local tem aproximadamente 670 hectares

Divulgação/Incra A área têm aproximadamente 670 hectares e capacidade para receber 16 famílias de agricultores.
A área têm aproximadamente 670 hectares e capacidade para receber 16 famílias de agricultores.

Um novo assentamento da reforma agrária será instalado no imóvel rural Fazenda Poço, localizado no município de Barra de São Miguel, na Paraíba. A decisão é da Superintendência Regional do Incra do estado paraibano. A área está situada no Cariri Oriental, cerca de 210 quilômetros de João Pessoa, tem aproximadamente 670 hectares e capacidade para receber 16 famílias de agricultores.
O novo assentamento – o segundo criado pelo Incra na Paraíba em 2016 – recebeu o nome de Jorge Aleixo da Cunha, agricultor assassinado em novembro de 2010 nas proximidades da Fazenda Poço, onde estava acampado.
A portaria que criou o projeto do assentamento foi publicada na edição da quinta-feira (20) do Diário Oficial da União (DOU). A Fazenda Poço foi declarada de interesse social para fins de reforma agrária por decreto em 26 de dezembro de 2013. A posse do imóvel foi concedida ao Incra pela justiça em 21 de setembro de 2016.
A Paraíba possui outros 310 assentamentos, onde vivem cerca de 14,5 mil famílias de agricultores. Com a criação do assentamento Jorge Aleixo da Cunha, o município de Barra de São Miguel terá nove assentamentos sob jurisdição do Incra/PB.
Próximos passos
Com a publicação da portaria de criação do assentamento, o Incra fará a seleção das famílias que serão assentadas. Em parceria com a prefeitura municipal de Barra de São Miguel, o instituto vai promover ações para a inclusão dos novos assentados no Cadastro Único (CadÚnico) do Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA). A ação tem como objetivo viabilizar o acesso às políticas municipais, estaduais e federais. A parceria também vai permitir a construção e a recuperação de estradas vicinais.
Caberá ao Incra encaminhar as demandas por energia elétrica e abastecimento de água do assentamento, respectivamente, ao comitê estadual Luz para Todos e à coordenação do programa Água para Todos. O órgão também encaminhará, às entidades financiadoras e à coordenação nacional do programa Minha Casa Minha Vida, a relação das famílias assentadas como demanda prioritária para a construção de moradias.
Fonte: Portal Brasil

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