Por que não dessalinizar a água do mar?
Redação Climatempo
A dessalinização da água do mar já é uma alternativa de abastecimento usada em muitos países. Porém, no Brasil o uso dessa tecnologia ainda é muito pequeno. O processo de dessalinização pode ocorrer de duas formas. A primeira é através da evaporação e condensação: a água do mar é aquecida e evapora. O sal permanece no recipiente e apenas a água pura vira vapor. Depois, o vapor é resfriado e condensado, e volta a virar líquido. Esse processo é utilizado em alguns países com maiores reservas energéticas como o Oriente Médio, porque se gasta muito mais energia.
O outro processo, que é o mais utilizado
no mundo, é o da osmose reversa, onde a água do mar passa com alta
pressão por uma membrana que retém as partículas sólidas. O procedimento
também tem custos altos devido à energia gasta e as membranas, que
apesar de terem ficado mais baratas ultimamente, ainda tem um custo
elevado.
O transporte da água deixa o procedimento ainda mais caro. Trazer água para cidades como São Paulo,
que estão cerca de 700 metros acima do nível do mar é inviável. O
bombeamento precisaria de muita energia elétrica. Já em cidades
litorâneas como o Rio de Janeiro
a opção é boa. Em meio à crise hídrica, dessalinizar água no Rio de
Janeiro seria uma boa opção inclusive para aliviar a bacia do Paraíba do Sul, que também é utilizada pelo estado de São Paulo.
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