Dia da Caatinga: Projeto Biomas já plantou mais de 5 mil árvores em área experimental
28 de abril é o Dia Nacional da Caatinga, o único bioma exclusivamente
brasileiro. A data é comemorada desde 2003. E, desde 2010, o Projeto
Biomas está atuando na região para implantação de projetos de pesquisa
que vão ajudar produtores rurais a utilizar a árvore nos sistemas de
produção e nas Áreas de Preservação Permanente (APP) e Área de Reserva
Legal (ARL).
De 2010 até hoje, o Projeto Biomas já plantou 5 mil árvores de 37 espécies na área experimental da Caatinga, localizada na Fazenda Triunfo, no município de Ibaretama, a 30 quilômetros de Quixadá, no Ceará. As 5 mil árvores fazem parte dos 17 subprojetos de pesquisa implantados na região.
Em tempos de crise hídrica, um estudo para otimizar a água do solo
A preocupação em otimizar o uso da água é constante em uma região tão dependente de chuvas. Em 2014, os pesquisadores puderam constatar o sucesso de um dos experimentos com o desenvolvimento de diferentes espécies arbóreas nativas por tipo de solo.
Foi então que os pesquisadores plantaram 800 mudas de Tamboril, uma espécie nativa da Caatinga. O pesquisador responsável pelo experimento com o Tamboril, professor do Instituto Federal do Ceará, Roberto Albuquerque Pontes Filho, explicou a escolha da espécie. "Além de ser uma espécie pioneira da região, o Tamboril tem crescimento rápido. Nossa expectativa é de que a planta se estabilize no período de um ano e contribua para o resgate da função ecológica da área."
O Coordenador do Projeto Biomas na Caatinga e pesquisador da Embrapa Semiárido, Lucio Alberto Pereira, explica que o experimento com o Tamboril será muito importante para o futuro. "As mudas já estão hoje com mais de um metro de altura. O manejo do solo com o plantio do Tamboril foi fundamental para restabelecer a umidade do solo. Em alguns anos teremos resultados concretos, que ajudarão produtores rurais da Caatinga", conta.
Controle de planta invasora
Em 2012, dois projetos foram iniciados especificamente para controle e ecologia da Cryptostegia madagascariensis. São projetos de destaque neste bioma, pois envolvem formas de controle dessa planta exótica e invasora, de extrema agressividade presente nos ecossistemas da Caatinga, que pode gerar expressivas perdas tanto para os sistemas produtivos como os de preservação em grande parte do nordeste brasileiro.
Viveiros na região
Devido à ausência de viveiros na região, o Projeto Biomas assumiu a construção de um viveiro próprio na cidade de Quixadá/CE em parceria com o Instituto Federal do Ceará (IFCE), o que permitiu a produção das mudas do projeto. Na mesma época, foi criada uma equipe de coleta de sementes, além da disponibilização de um viveirista para a produção de mudas. Em contrapartida, o IFCE disponibilizou um técnico para complementar o processo de produção das mudas. Gustavo Curcio, pesquisador da Embrapa Florestas e coordenador nacional do projeto, acrescenta que "a parceria também implementou, dentro da área do IFCE, um laboratório para a equipe de coleta e beneficiamento de sementes de espécies florestais nativas, o que vai garantir a qualidade das mudas dos próximos experimentos".
Parceria com o SENAR para a capacitação
O Projeto Biomas na Caatinga ainda planeja um passo importante para 2015: capacitar instrutores e mobilizadores do SENAR para transferir as informações relevantes da pesquisa.
Cláudia Rabello, Coordenadora Nacional do Projeto Biomas na CNA, explica que o SENAR é a instituição que tem a metodologia adequada para levar conhecimento aos produtores rurais. "Por isso, contamos com a ajuda do SENAR para mostrar, nas propriedades rurais, os experimentos implantados pelo Projeto Biomas nas vitrines tecnológicas das áreas experimentais", diz. A capacitação está prevista para acontecer em setembro deste ano.
Conhecimento acadêmico
O Projeto Biomas na Caatinga também gerou, nos últimos 5 anos, 13 dissertações acadêmicas, sendo: 3 Dissertações de mestrado; 2 Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC); 2 Teses de doutorado; 1 Artigo científico e 5 Resumos em congressos. Todo esse conhecimento técnico-científico é envolvido pelo comprometimento de uma rede de 86 pesquisadores e 27 coordenadores. "É uma satisfação fazer parte desse projeto que envolve tantos pesquisadores em busca de soluções para os problemas enfrentados pelo homem no campo. A pesquisa com árvores é o nosso principal foco e tenho certeza de que os resultados do Projeto Biomas serão importantes para propor modelos de usos sustentáveis tanto na Caatinga, como nos demais biomas brasileiros", diz Cláudia Rabello, coordenadora nacional do Projeto Biomas na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA.
Sobre o Projeto Biomas
O Projeto Biomas, iniciado em 2010, é fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com a participação de mais de quatrocentos pesquisadores e professores de diferentes instituições, em um prazo de nove anos.
Os estudos estão sendo desenvolvidos para viabilizar soluções com árvores para a proteção, recuperação e o uso sustentável de propriedades rurais nos diferentes biomas brasileiros.
O Projeto Biomas tem o apoio do SENAR, SEBRAE, Monsanto e John Deere.
De 2010 até hoje, o Projeto Biomas já plantou 5 mil árvores de 37 espécies na área experimental da Caatinga, localizada na Fazenda Triunfo, no município de Ibaretama, a 30 quilômetros de Quixadá, no Ceará. As 5 mil árvores fazem parte dos 17 subprojetos de pesquisa implantados na região.
Em tempos de crise hídrica, um estudo para otimizar a água do solo
A preocupação em otimizar o uso da água é constante em uma região tão dependente de chuvas. Em 2014, os pesquisadores puderam constatar o sucesso de um dos experimentos com o desenvolvimento de diferentes espécies arbóreas nativas por tipo de solo.
Foi então que os pesquisadores plantaram 800 mudas de Tamboril, uma espécie nativa da Caatinga. O pesquisador responsável pelo experimento com o Tamboril, professor do Instituto Federal do Ceará, Roberto Albuquerque Pontes Filho, explicou a escolha da espécie. "Além de ser uma espécie pioneira da região, o Tamboril tem crescimento rápido. Nossa expectativa é de que a planta se estabilize no período de um ano e contribua para o resgate da função ecológica da área."
O Coordenador do Projeto Biomas na Caatinga e pesquisador da Embrapa Semiárido, Lucio Alberto Pereira, explica que o experimento com o Tamboril será muito importante para o futuro. "As mudas já estão hoje com mais de um metro de altura. O manejo do solo com o plantio do Tamboril foi fundamental para restabelecer a umidade do solo. Em alguns anos teremos resultados concretos, que ajudarão produtores rurais da Caatinga", conta.
Controle de planta invasora
Em 2012, dois projetos foram iniciados especificamente para controle e ecologia da Cryptostegia madagascariensis. São projetos de destaque neste bioma, pois envolvem formas de controle dessa planta exótica e invasora, de extrema agressividade presente nos ecossistemas da Caatinga, que pode gerar expressivas perdas tanto para os sistemas produtivos como os de preservação em grande parte do nordeste brasileiro.
Viveiros na região
Devido à ausência de viveiros na região, o Projeto Biomas assumiu a construção de um viveiro próprio na cidade de Quixadá/CE em parceria com o Instituto Federal do Ceará (IFCE), o que permitiu a produção das mudas do projeto. Na mesma época, foi criada uma equipe de coleta de sementes, além da disponibilização de um viveirista para a produção de mudas. Em contrapartida, o IFCE disponibilizou um técnico para complementar o processo de produção das mudas. Gustavo Curcio, pesquisador da Embrapa Florestas e coordenador nacional do projeto, acrescenta que "a parceria também implementou, dentro da área do IFCE, um laboratório para a equipe de coleta e beneficiamento de sementes de espécies florestais nativas, o que vai garantir a qualidade das mudas dos próximos experimentos".
Parceria com o SENAR para a capacitação
O Projeto Biomas na Caatinga ainda planeja um passo importante para 2015: capacitar instrutores e mobilizadores do SENAR para transferir as informações relevantes da pesquisa.
Cláudia Rabello, Coordenadora Nacional do Projeto Biomas na CNA, explica que o SENAR é a instituição que tem a metodologia adequada para levar conhecimento aos produtores rurais. "Por isso, contamos com a ajuda do SENAR para mostrar, nas propriedades rurais, os experimentos implantados pelo Projeto Biomas nas vitrines tecnológicas das áreas experimentais", diz. A capacitação está prevista para acontecer em setembro deste ano.
Conhecimento acadêmico
O Projeto Biomas na Caatinga também gerou, nos últimos 5 anos, 13 dissertações acadêmicas, sendo: 3 Dissertações de mestrado; 2 Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC); 2 Teses de doutorado; 1 Artigo científico e 5 Resumos em congressos. Todo esse conhecimento técnico-científico é envolvido pelo comprometimento de uma rede de 86 pesquisadores e 27 coordenadores. "É uma satisfação fazer parte desse projeto que envolve tantos pesquisadores em busca de soluções para os problemas enfrentados pelo homem no campo. A pesquisa com árvores é o nosso principal foco e tenho certeza de que os resultados do Projeto Biomas serão importantes para propor modelos de usos sustentáveis tanto na Caatinga, como nos demais biomas brasileiros", diz Cláudia Rabello, coordenadora nacional do Projeto Biomas na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA.
Sobre o Projeto Biomas
O Projeto Biomas, iniciado em 2010, é fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com a participação de mais de quatrocentos pesquisadores e professores de diferentes instituições, em um prazo de nove anos.
Os estudos estão sendo desenvolvidos para viabilizar soluções com árvores para a proteção, recuperação e o uso sustentável de propriedades rurais nos diferentes biomas brasileiros.
O Projeto Biomas tem o apoio do SENAR, SEBRAE, Monsanto e John Deere.
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