Uma planta capaz de ajudar no desenvolvimento do Nordeste |
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O
fácil cultivo e boa resistência à seca fazem da mamona uma importante
alternativa econômica para a região Nordeste. Essa cultura pode gerar
até 2,1 milhões de empregos nos 450 municípios aptos para o cultivo da
planta. Em função dessa facilidade de adaptação, à região, a mamona vem
sendo estudada há 18 anos, pela Embrapa Algodão, que desenvolveu a BRS
149 Nordestina e a BRS 188 Paraguaçu, além de várias tecnologias que
melhoram esse sistema de produção.
Os
pesquisadores da Embrapa Algodão, em Campina Grande, na Paraíba
orientam também para a utilização da mamona na fabricação de biodisel. A
planta participa do Programa Nacional de Biodisel, sendo uma das
oleaginosas mais indicada para fabricação do diesel alternativo.
O
óleo da mamoneira é o mais denso e viscoso de todos os óleos vegetais e
animais, sendo utilizado na fabricação de mais de 800 produtos. O
biodiesel da mamona tem mais oxigênio, sendo menos poluente que os
demais. Além disso, possui uma lubricidade 30% maior e pode substituir o
enxofre no diesel mineral.
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da redação do Nordeste Rural |
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