terça-feira, 27 de maio de 2014

Manejo Sanitário

O problema mais frequente encontrado na maioria das criações de ovinos é a não utilização das práticas adequadas de manejo sanitário. Tal este que causa uma série de doenças no rebanho e consequentemente prejuízos ao criador.
O manejo sanitário aborda, principalmente, cuidados na construção, adaptação, manutenção, funcionalidade e higiene das instalações, plano de alimentação e nutrição, vacinações e vermifugações, objetivando minimizar a incidência de doenças, promovendo assim a saúde do rebanho. O manejo sanitário específico está relacionado aos cuidados que devem ser dispensados a cada categoria animal. Com a adoção dessas práticas sanitárias, espera-se diminuir os índices de morbidade e mortalidade, e elevar as taxas de natalidade e prolificidade, aumentando a eficiência produtiva e reprodutiva do rebanho.
correto manejo sanitário do rebanho implica também capacitação dos funcionários envolvidos com a criação, considerando a gestão do sistema de produção, as categorias de animais existentes e a ambiência animal. Outro aspecto importante é a assistência técnica, indispensável na implantação e monitoramento das práticas sanitárias, com o objetivo de se antecipar ao diagnóstico e ao tratamento de possíveis problemas e doenças. A aplicabilidade de novas tecnologias desenvolvidas pela pesquisa na prática, objetivando melhoria na produção para a comercialização dos animais e seus produtos com o máximo de qualidade. Outro fator importante é a aquisição de animais, que devem ser adquiridos de empresas idôneas que possuem um programa genético melhorado, de regiões que não possuem problemas sanitários importantes.
O plano de vacinações deverá seguir a legislação vigente orientada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e ás doenças endêmicas na região. É importante enfatizar que as instituições oficiais de agropecuária podem contribuir quanto as informações sobre as vacinas que devem ser utilizadas na região ou município. O calendário de vermifugação visa o controle das doenças parasitárias, através da utilização de drogas anti-helmínticas e de medidas de manejo que auxiliem na redução da contaminação ambiental e, consequentemente, nas infecções dos animais.
Todos estes cuidados irá minimizar os riscos de incidências de doenças na propriedade, e também outros gastos excessivos, que diminuem muito a margem de lucro do criador.
Fonte: ACCOBA

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