terça-feira, 13 de maio de 2014

Caso da doença da vaca louca no Brasil é considerado atípico por laboratório Inglês
Todas as características do caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), registrado no Estado do Mato Grosso, no Brasil, está sendo considerado pelo laboratório de Weybridge, do Reino Unido, como um caso atípico (H-BSE). O caso ainda não tem um diagnóstico conclusivo que possa ser usado para classificá-lo de forma inequívoca até o momento. Para o laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), todos os dados disponíveis sobre esta situação apoiam o entendimento de se tratar de um caso atípico.

Ainda segundo o laboratório, as informações observadas e o exame (immunopathology) não mostram nenhuma das características que apontariam para um caso clássico da enfermidade. Ao contrário, reforçam a consistência de um caso atípico.

A manifestação do laboratório corrobora com as investigações epidemiológicas desenvolvidas a campo de que se trata de um caso espontâneo e previsível, que não tem qualquer correlação com a ingestão de alimento contaminado, e que pode ser detectado em qualquer país do mundo que tenha um sistema de vigilância robusto e transparente como o do Brasil.

O laboratório solicitou o envio de novas amostras armazenadas no Lanagro-PE em busca de uma caracterização mais efetiva da tipicidade do caso de EEB.
O serviço veterinário oficial do Brasil adotou com rigor todos os procedimentos previstos no Código Sanitário de Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para o caso. No dia 1º de maio, o mesmo laboratório havia ratificado o laudo positivo para marcação priônica emitido pelo Lanagro-PE.

Em nota, o Comitê Veterinário Permanente do Cone Sul (CVP) elogiou a rapidez e transparência do serviço sanitário brasileiro, ressaltando que as ações adotadas serão bem avaliadas pela comunidade internacional.



da redação do Nordeste Rural

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