quarta-feira, 21 de maio de 2014

Cuidados com a diarreia em bezerros durante o aleitamento
Frequentemente, esta doença acomete os animais nas primeiras semanas de vida, podendo causar grandes prejuízos, como o aumento nos custos de produção para prevenção e tratamento, consequências negativas na vida produtiva do animal, redução no desempenho e, não muito raro, pode levar o animal a óbito. A darreia é a enfermidade que mais está presente em todos os sistemas de criação de bezerras e bezerros, uma vez que sua causa é multifatorial.

A diarreia pode ter origem infecciosa, onde os agentes Escherichia Coli, Salmonella, Clostridium, Rota e Coranavírus e os Cryptosporidium estão na maioria das vezes presentes. Ou ainda, a origem pode ser não infecciosa, como alterações abruptas na dieta líquida, mudanças climáticas repentinas e outras alterações na rotina diária. Um fator importante para reduzir a incidência e duração da diarreia é a correta colostragem das bezerras, pois quanto maior a transferência de imunidade passiva menor será os danos causados pela enfermidade.

Durante as diarreias os bezerros perdem quantidades consideráveis de água e eletrólitos, como sódio, fósforo, potássio, cloro e outros. Assim, a preocupação em repor a água e eletrólitos e eliminar o agente causal são medidas extremamente importantes. O correto diagnóstico e medidas paliativas terão correlação direta com o bom desempenho dos animais durante a fase de aleitamento, já que animais diarreicos reduzem consideravelmente a ingestão de energia, o que causa atraso no desenvolvimento e apatia para combater a infecção.

O tratamento para animais com diarreia, quando diagnosticado no início da enfermidade, se baseia na reidratação com solução oral sem abrir mão das refeições de leite ou sucedâneo lácteo, uma vez que são as principais fontes de energia para o animal nesta fase. A antibioticoterapia pode ser uma alternativa interessante para casos mais agudos da doença. No passado, pensava-se que bezerros com diarreia deveriam ter a dieta líquida interrompida, pois poderia causar mais fermentação e, consequentemente, mais diarreia. No entanto, hoje a recomendação é de não se interromper o fornecimento da dieta líquida uma vez que esta fornece energia para que o animal possa se recuperar e não perder peso. A recomendação é dos técnicos da
Dow AgroSciences.


da redação do Nordeste Rural

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