Uma raça que chama atenção pela rusticidade, resistência e produtividade
É o bovino Brangus, resultado do cruzamento entre o Aberdeen Angus e o Zebu, que apresenta altos índices de produtividade mesmo em condições de clima e meio-ambiente adversas, típicas das regiões tropicais e subtropicais. O Brangus surgiu há quase cem anos no estado norte-americano da Louisiana. A opção pelo Brahman nos primeiros cruzamentos nos Estados Unidos, onde a raça foi criada, em 1912, deu origem ao nome. Já no Brasil, onde o Brangus é normalmente gerado utilizando-se o Nelore, os cruzamentos começaram a ser realizados por técnicos do Ministério da Agricultura, em Bagé (RS), nos anos 1940, década que marcou o início do boom da pecuária no País.
Unindo a rusticidade das raças zebuínas (resistência a parasitas, tolerância ao calor e habilidade materna) às vantagens do Angus (qualidade da carne e precocidade sexual, entre outras), o Brangus se apresenta como uma raça completa, adaptada e com altos índices de produtividade. Entre as suas principais vantagens, destacam-se rápido ganho de peso, tanto em pasto como em confinamento, carcaça sem excesso de gordura e, nas fêmeas, habilidade materna, precocidade sexual e longevidade. O resultado? Uma raça resistente a parasitas internos e externos, rústica, tolerante ao calor e aos diferentes tipos de pasto, possibilitando a sua criação do norte ao sul do País. E uma carne suculenta e macia, que atende aos mais exigentes paladares.
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