terça-feira, 14 de novembro de 2017

  Ações do projeto Dom Helder Câmara


 A Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) iniciou, nesta semana, as ações do projeto Dom Helder Câmara no estado de Sergipe. Nesta primeira etapa, os agentes de Ater participam de um curso de formação, com objetivo de se preparar para executar a proposta do projeto, que possui um viés no desenvolvimento comunitário, visando gerar conhecimento dentro da própria comunidade.
Realizado pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), o projeto Dom Helder Câmara vai beneficiar 63 mil famílias de agricultores de 917 municípios dos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe (Nordeste), Minas Gerais e Espírito Santo (Sudeste). O projeto contempla vários eixos, que serão realizados pela própria Sead e seus parceiros. 
Já as ações do eixo Assistência Técnica e Extensão Rural estão sendo coordenadas pela Anater. Somente para esse eixo o investimento é de R$ 196 milhões, até abril de 2020.
O presidente da Anater, Valmisoney Moreira Jardim, destaca que é um privilégio para a Anater participar de um projeto com um viés social tão forte. “O Dom Helder Câmara não é só Ater, mas no nosso entendimento é a Ater que vai qualificar todas as demais ações que serão executadas. Isso é muito gratificante, porque vai ao encontro daquilo que acreditamos que a Ater é capaz de fazer, ou seja, melhorar a vida das pessoas, principalmente dos agricultores familiares”, avalia.
O curso de formação dos agentes de Ater faz parte do plano de trabalho do eixo Ater do projeto, e está sendo realizado em Aracaju em parceria com a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro).
No estado sergipano, o projeto vai assistir 3.000 famílias de agricultores que vivem em situação de extrema pobreza, em 21 municípios dos territórios Alto Sertão, Sertão Ocidental e Médio Sertão, região com elevada concentração de pequenas e médias propriedades rurais e grande diversidade produtiva, como a bovinocultura e cultivos agrícolas mais tradicionais como feijão, milho e mandioca.
O Presidente da Emdagro, Jefferson Feitoza de Carvalho, diz que o projeto Dom Helder sempre foi importante para o agricultor familiar, especialmente para as famílias do Alto Sertão sergipano. “Ter a possibilidade de executá-lo em continuidade aos trabalhos iniciados anteriormente e, agora, abrangendo outros municípios do nosso Estado, é muito gratificante. Essa capacitação é extremamente importante, pois vai qualificar nossos técnicos, possibilitando replicar em uma boa assistência aos beneficiários do programa”, avalia.
O presidente da Anater, Valmisoney Moreira Jardim, explica que a Anater tem o maior cuidado em trabalhar a formação dos extensionistas, porque são esses profissionais que irão a campo levar a Nova Ater, que é a proposta da Anater de prestar um serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural com um novo olhar, como componente para o desenvolvimento sustentável.
De acordo com o presidente, a meta da Anater é formar 1000 extensionistas e pelo menos 100 gestores ainda este ano. “Tivemos a oportunidade de acompanhar pessoalmente a formação em alguns Estados e vimos que os profissionais estão muito satisfeitos em participar do curso e em ver a Anater funcionando. Esperamos que em breve toda a rede de extensionistas do País já tenha passado pela formação”, completa.

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