quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Novo recorde previsto para a colheita na safra 2014/2015

grãosA previsão dos especialistas é de que a safra brasileira de grãos para 2014/2015 possa  ultrapassar 200 milhões de toneladas.  É um número recorde que representa um crescimento de 3,4% em relação à safra passada.  O Diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, João Marcelo Intini, diz que no 5º levantamento da safra, a produção deverá ter um aumento de cerca 6,5 milhões de toneladas em relação ao período anterior.
Intini fez questão de reforçar que o cenário da agricultura brasileira é de tranquilidade. “Estamos fazendo um acompanhamento permanente das questões climáticas e podemos assegurar que a produção agrícola segue dentro de um padrão de normalidade”, tranquilizou. Segundo dados da Conab, a soja continua como destaque entre as culturas. Apesar de problemas climáticos que reduziram a expectativa de produtividade no Sudeste, em parte do Centro-Oeste e no MATOPIBA, a produção ainda deve ser superior à safra passada. Está previsto incremento na ordem de 9,8%, o que equivale a um acréscimo de 8,4 milhões de toneladas, chegando a uma produção de 94,58 milhões de toneladas.
O total de área destinada ao plantio de grãos também deve apresentar variação positiva, passando de 57,03 milhões na safra passada para 57,39 milhões de hectares. A diferença representa uma alta de 0,6%, o que equivale a um acréscimo de aproximadamente 359,9 mil hectares. Dentre os principais produtos, também se destaca a soja, com um crescimento de 4,4%, passando de 30,17 para 31,51 milhões de hectares.
O algodão deve ter redução de área nesta safra, sendo 11,2% inferior à safra 2013/14, principalmente em razão da redução de consumo, preços praticados e excesso de estoque no mercado interno e externo. A segunda safra está sendo plantada e a expectativa é de que a área total no Brasil seja de 995,8 mil hectares.

Este levantamento também apresenta a primeira estimativa para as culturas de segunda safra plantadas na Região Centro-Sul. A expectativa é uma redução de 2,5% na área de milho, passando de 9,21 para 8,98 milhões de hectares.

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