Soja, bovinos e milho elevam inflação medida pelo IGP-DI
Aumento foi 1,14% em novembro, variação registrada em outubro foi de 0,59%
O
Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 1,14%,
em novembro, conforme divulgou nesta sexta, dia 5, a Fundação Getulio
Vargas (FGV).
A
variação registrada em outubro foi de 0,59%. Em novembro de 2013, a
variação foi de 0,28%. A taxa acumulada em 2014, até novembro, é de
3,39%. Em 12 meses, o IGP-DI avançou 4,10%. Soja, bovinos e milho
aceleraram mais uma vez e foram responsáveis, ao lado dos combustíveis,
por parte da aceleração.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou de 0,73% no mês passado para 1,44%. A principal mudança ocorreu no estágio das matérias-primas brutas (1,23% para 1,86%), com destaques para soja (0,40% para 5,81%), bovinos (6,35%) e milho (3,80% para 13,45%). Houve também contribuições no sentido contrário, como café (7,99% para -2,25%), leite in natura (-0,56% para -4,41%) e aves (3,51% para -1,54%).
Nos bens intermediários (0,50% para 1,42%), o principal responsável por este avanço foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,67% para 1,43%. Só o farelo de soja, impactado pelo aumento de sua matéria-prima, ficou 13,64% mais caro no mês passado.
O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 1,13%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,55%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,03% para 1,75%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,92%, ante 0,46%, no mês anterior.
Combustíveis
O impacto do reajuste dos combustíveis chegou com mais força ao IGP-DI de novembro. O diesel, no atacado, subiu 4%. Desde o dia 7 de novembro, a Petrobras reajustou o diesel em 5% e a gasolina em 3% nas refinarias. Como o índice foi mensurado desde o dia 1º até 30 do mês passado, esse impacto ainda apareceu parcialmente.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou de 0,73% no mês passado para 1,44%. A principal mudança ocorreu no estágio das matérias-primas brutas (1,23% para 1,86%), com destaques para soja (0,40% para 5,81%), bovinos (6,35%) e milho (3,80% para 13,45%). Houve também contribuições no sentido contrário, como café (7,99% para -2,25%), leite in natura (-0,56% para -4,41%) e aves (3,51% para -1,54%).
Nos bens intermediários (0,50% para 1,42%), o principal responsável por este avanço foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,67% para 1,43%. Só o farelo de soja, impactado pelo aumento de sua matéria-prima, ficou 13,64% mais caro no mês passado.
O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 1,13%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,55%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,03% para 1,75%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,92%, ante 0,46%, no mês anterior.
Combustíveis
O impacto do reajuste dos combustíveis chegou com mais força ao IGP-DI de novembro. O diesel, no atacado, subiu 4%. Desde o dia 7 de novembro, a Petrobras reajustou o diesel em 5% e a gasolina em 3% nas refinarias. Como o índice foi mensurado desde o dia 1º até 30 do mês passado, esse impacto ainda apareceu parcialmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário