Cuidados para prevenir e curar a mastite que contamina as vacas de leite
A melhor maneira de se prevenir a mastite é fazer a manutenção higiênica do local onde ficam os animais e adotar boas práticas durante a ordenha. O produtor deve, por exemplo, evitar o acúmulo de fezes no ambiente, controlar a qualidade da água utilizada para a lavagem das mãos dos ordenadores e limpeza dos tetos dos animais, e fazer a desinfecção dos tetos antes e depois da ordenha, utilizando sempre produtos apropriados e aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A mastite é uma doença que pode ocorrer em animais que possuem glândulas mamárias. É uma reação inflamatória que apresenta como sintomas o aumento do volume das tetas e a presença de vermelhidão na área. Outro indicativo da doença é a aparência do leite, que pode, por exemplo, ficar com aspecto aguado. Para obter um diagnóstico seguro quanto à mastite, deve-se fazer testes ou exames laboratoriais do leite.
O pesquisador Luís Francisco Zafalon, da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos, São Paulo, explicaque a doença causa uma redução na produção de leite do animal, prejudicando ainda a qualidade do produto. O pesquisador ressalta que a mastite deve ser tratada imediatamente após sua detecção, sendo tratada com antibióticos e quimioterápicos.
Zafalon recomenda a terapia da vaca seca, procedimento que tem sido adotado tanto de forma preventiva quanto curativa para a mastite. O pesquisador dá ainda alguns detalhes sobre o tratamento da doença e lembra: “é importante e necessário descartar o leite dos animais toda vez que eles estão sendo submetidos ao tratamento. O descarte deve acontecer pelo período indicado pelo fabricante do medicamento. De modo algum esse leite pode ser vendido ou consumido”.
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