quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Brasil supera as dificuldades para exportar carne para a Arábia Saudita

 
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O embargo à carne brasileira já durava mais de dois anos e aconteceu por causa do caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) registrado no Brasil em dezembro de 2012. Agora as autoridades da Arábia Saudita aceitaram todas as justificativas técnicas repassadas pelo Mapa, sobretudo no quesito rastreabilidade e finalmente o Brasil vai poder vender carne bovina para os árabes.
A suspensão definitiva do embargo imposto pelo país árabe à carne bovina brasileira só depende agora de visita do corpo técnico daquele país ao Brasil, o ocorrerá em breve, e posterior assinatura de decreto pelo rei Abdallah. O sinal positivo foi dado ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, por seu colega de pasta da Arábia Saudita, ministro Fahd bin Abdulrahman Balghunaim, e pelo CEO da Saudi Food and Drug Authority (FDA), Mohammed bin Abdulrahman Al Mishal, autoridade máxima do país para importação de produtos agropecuários.
Para o ministro Neri Geller, “A recuperação deste mercado fortalece ainda mais a posição do país como uma referência no atendimento à crescente demanda mundial por alimentos e reforça a confiança do mercado internacional na robustez do nosso sistema de vigilância sanitária animal”, enfatiza Geller.
A decisão Saudita é vista como estratégica para a produção de carnes do Brasil, tanto pelo volume, que pode acrescer às vendas do setor, quanto pela possibilidade de abertura imediata de outros mercados do Golfo Pérsico como Kuaite, Bahein, Omã, Emirados Árabes Unidos e Catar, ampliando a pauta atual. Em 2012, antes do embargo, o Brasil exportou cerca de US$ 200 milhões (mais de 33 mil toneladas) em carne bovina para a região do Golfo.

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