Banco do Brasil já liberou R$ 34,1 bi em crédito rural na safra 2014/2015
Inadimplência ficou em 0,6% no terceiro trimestre
O
Banco do Brasil (BB) liberou R$ 34,1 bilhões em operações de crédito
rural na safra 2014/2015 (de 1º de julho a 21 de novembro), volume que
representa aumento de 27% em relação a igual período da safra anterior.
O
volume representa 41,8% da previsão para a safra 2014/2015 e a
perspectiva é positiva para o restante do ano-safra, que vai até 30 de
junho de 2015.
– Temos o compromisso de desembolsar R$ 81,5 bilhões e confio que vamos superar isso – disse o vice-presidente de Agronegócios e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias. Ele mostrou otimismo mesmo com a queda das commodities agrícolas.
– O preço é remunerador ainda, Tirando o sucroalcooleiro, não vejo setor (do agronegócio) em crise – destacou.
Na agricultura empresarial, foram aplicados R$ 20,3 bilhões, crescimento de 24% ante igual período do ciclo passado. Para agricultura familiar, o desembolso foi de R$ 8 bilhões, incremento de 36% na comparação anual. As operações por meio do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp) somaram R$ 5,8 bilhões, 27% a mais do que em igual período da safra anterior.
Os números foram divulgados pelo BB após assinatura do termo de cooperação mútua com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) para as iniciativas do programa Soja Plus.
A ação conjunta é voltada às necessidades de uma gestão moderna, econômica, social e ambiental. O programa foi adotado há quatro anos em Mato Grosso, chegou a Mato Grosso do Sul em 2013 e agora está sendo aplicado em Minas Gerais e na Bahia. A expansão para outros Estados deve ocorrer nos próximos anos, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul estão na mira.
Tomada de crédito para investimento cresce 45%
Do montante de crédito rural liberado, R$ 23,6 bilhões foram para custeio e comercialização e R$ 10,5 bilhões para investimento na safra 2014/2015. Para investimento o valor é 45,4% superior ao que foi liberado entre 1º de julho e 21 de novembro de 2013, enquanto que para custeio o incremento foi de 19,9%.
Dias disse que pode estar ocorrendo uma antecipação da tomada de recursos.
– Se você olhar os dados de investimento, a desconfiança em relação ao futuro leva as pessoas a tomar o crédito nesse juro – disse.
Ele reafirmou, entretanto, que o volume de R$ 81,5 bilhões em desembolsos previstos para o Banco do Brasil para o ano-safra 2014/2015 está assegurado.
– É normal quando temos sucessão de equipe econômica, com o anúncio de novas medidas para mudar o rumo da economia, que haja uma desconfiança, mas posso assegurar que estamos com nossas fontes de recursos muito tranquilas.
Dias ressaltou que por ora não há preocupação com a inadimplência, que ficou em 0,6% para crédito rural no terceiro trimestre, mas explicou que ela depende do desempenho da economia.
– Esse número de 0,6% significa que o produtor está pagando a conta de forma regular, e a gente confia que isso vai continuar acontecendo. Tanto confiamos que lançamos o custeio renovável, que era uma reivindicação antiga: o produtor assina o contrato por um ano e garante o crédito para cinco. Agora, evidentemente existe sempre a preocupação se a economia vai piorar ou não vai piorar. O agronegócio não vive numa ilha, vive dentro de um país que tem de enfrentar esses problemas, mas também confio que esses problemas serão vencidos – explicou.
– Temos o compromisso de desembolsar R$ 81,5 bilhões e confio que vamos superar isso – disse o vice-presidente de Agronegócios e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias. Ele mostrou otimismo mesmo com a queda das commodities agrícolas.
– O preço é remunerador ainda, Tirando o sucroalcooleiro, não vejo setor (do agronegócio) em crise – destacou.
Na agricultura empresarial, foram aplicados R$ 20,3 bilhões, crescimento de 24% ante igual período do ciclo passado. Para agricultura familiar, o desembolso foi de R$ 8 bilhões, incremento de 36% na comparação anual. As operações por meio do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp) somaram R$ 5,8 bilhões, 27% a mais do que em igual período da safra anterior.
Os números foram divulgados pelo BB após assinatura do termo de cooperação mútua com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) para as iniciativas do programa Soja Plus.
A ação conjunta é voltada às necessidades de uma gestão moderna, econômica, social e ambiental. O programa foi adotado há quatro anos em Mato Grosso, chegou a Mato Grosso do Sul em 2013 e agora está sendo aplicado em Minas Gerais e na Bahia. A expansão para outros Estados deve ocorrer nos próximos anos, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul estão na mira.
Tomada de crédito para investimento cresce 45%
Do montante de crédito rural liberado, R$ 23,6 bilhões foram para custeio e comercialização e R$ 10,5 bilhões para investimento na safra 2014/2015. Para investimento o valor é 45,4% superior ao que foi liberado entre 1º de julho e 21 de novembro de 2013, enquanto que para custeio o incremento foi de 19,9%.
Dias disse que pode estar ocorrendo uma antecipação da tomada de recursos.
– Se você olhar os dados de investimento, a desconfiança em relação ao futuro leva as pessoas a tomar o crédito nesse juro – disse.
Ele reafirmou, entretanto, que o volume de R$ 81,5 bilhões em desembolsos previstos para o Banco do Brasil para o ano-safra 2014/2015 está assegurado.
– É normal quando temos sucessão de equipe econômica, com o anúncio de novas medidas para mudar o rumo da economia, que haja uma desconfiança, mas posso assegurar que estamos com nossas fontes de recursos muito tranquilas.
Dias ressaltou que por ora não há preocupação com a inadimplência, que ficou em 0,6% para crédito rural no terceiro trimestre, mas explicou que ela depende do desempenho da economia.
– Esse número de 0,6% significa que o produtor está pagando a conta de forma regular, e a gente confia que isso vai continuar acontecendo. Tanto confiamos que lançamos o custeio renovável, que era uma reivindicação antiga: o produtor assina o contrato por um ano e garante o crédito para cinco. Agora, evidentemente existe sempre a preocupação se a economia vai piorar ou não vai piorar. O agronegócio não vive numa ilha, vive dentro de um país que tem de enfrentar esses problemas, mas também confio que esses problemas serão vencidos – explicou.
Posso assegurar que estamos com nossas fontes de recursos muito tranquilas.Osmar Dias, vice-presidente de Agronegócios e Pequenas Empresas do Banco do Brasil
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