sexta-feira, 31 de março de 2017

Fórum do Trairi toma providências para combater a praga da Cochonilha na Palma

Palma Forrageira (Foto cedida)
Palma Forrageira 
O problema da Cochonilha do Carmim, na Região Trairi, do Rio Grande do Norte, voltou a ser discutido na reunião do Fórum Microrregional do Trairi, dia 24 deste mês, em Santa Cruz. Na ocasião, o Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (IDIARN) fez uma apresentação de como está a incidência da praga na região Trairi. Na mesma ocasião, a EMPARN mostrou o que tem sido feito para controlar a praga e o que fazer nos locais em que foi necessário erradicar o plantio da palma gigante. No final da reunião, foram feitos alguns encaminhamentos, para enfrentar o problema.
A primeira providência é fazer reuniões nos municípios da região, inicialmente nos mais afetados, como Campo Redondo, Lajes Pintadas, Jaçanã, Coronel Ezequiel e Santa Cruz, para esclarecer e conscientizar os produtores sobre o problema. Em alguns locais serão aproveitadas as reuniões ordinárias do Fórum Municipal de Associações. Em outros, serão feitos contatos com representantes dos municípios.
Outro encaminhamento é a distribuição de 50 mil raquetes da Palma, na Região do Trairi, a cargo da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN). Os agricultores que tiveram que erradicar a cultura da palma receberão uma quantidade maior de raquetes (folha). Os demais receberão uma quantidade menor para iniciar seu banco de sementes. Será entregue a palma resistente a cochonilha – a chamada orelha de elefante mexicana.
A distribuição será iniciada pelos municípios mais afetados. Depois, nos demais municípios. Para que seja iniciada a distribuição, é preciso fazer um levantamento dos produtores nos municípios e passar para EMPARN e o IDIARN. “Temos urgência, devido ao período de plantio, que deve começar logo após o período chuvoso”, lembra agrônoma Marilene Moura, do Seapac.

Nas comunidades em que os agricultores perderam totalmente o plantio, o levantamento será mais detalhado, constando o nome da pessoa, o CPF e o tamanho da área plantada. Nas comunidades que ainda não tiveram a incidência da praga, basta constar somente a quantidade de pessoas que possuem plantio de palma. Para esse trabalho, o Fórum conta com os representantes das Associações para fazer o levantamento. Só depois do levantamento é que os representantes do Fórum entrarão em contato com a EMPARN e IDIARN para fazer a distribuição das palmas.

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