Crédito é opção para agricultores do Semiárido enfrentarem seca
O crédito a juros baixos tem
sido a principal opção de pequenos agricultores do Semiárido para
enfrentar uma estiagem que dura dois anos e em 2013 é considerada a pior
em 50 anos. Os recursos do Plano Safra para a agricultura familiar, que
o governo federal lançou pela segunda vez este ano, são empregados em
melhora da captação de água, alimentação do rebanho e implementação de
culturas que convivem com o clima, como inhame e cará.
De acordo com o Ministério do
Desenvolvimento Agrário, os agricultores do Semiárido responderam por R$
650 milhões de R$ 2,75 bilhões contratados em julho e agosto, o
equivalente a 23,6% do total.
Ao todo, o governo destinou R$ 21 bilhões
para a agricultura familiar em 2013, dos quais R$ 5 bilhões são para os
estados e municípios atingidos pela seca. Tanto na média nacional quanto
no Semiárido, que engloba o Nordeste e o Norte de Minas Gerais e do
Espírito Santo, o percentual de execução desse volume financeiro dois
meses após o lançamento do Plano Safra está em 13%.
Repórter da Agência Brasil
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