sábado, 2 de julho de 2016

Balança comercial fica positiva em US$ 23,6 bilhões

Recorde

Exportações superaram importações no primeiro semestre e chegam ao maior saldo da história. Grãos e automóveis impulsionam resultado

 Vendas de automóveis de passageiros cresceram 34,3% em valor e 50,4% em volume no 1º semestre
Vendas de automóveis de passageiros cresceram 34,3% em valor e 50,4% em volume no 1º semestre

As exportações superaram as importações em US$ 23,6 bilhões no primeiro semestre do ano - valor recorde para o período. Além dos produtos básicos, as vendas cresceram fortemente com a comercialização de veículos para países da América Latina.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (1º), pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Segundo o diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação, Herlon Brandão, apenas as exportações somaram US$ 90,2 bilhões no primeiro semestre.
“O Brasil vendeu para o exterior mais bens do que comprou. Isso é muito significativo porque ajuda a equilibrar as contas externas do Brasil”, explicou Brandão. “Nossa relação com o exterior era deficitária e passamos a um maior equilíbrio. Ajuda a melhorar a saúde financeira do País como um todo”, ponderou.
Esse resultado das exportações no período foram formados principalmente por soja em grão, cujo volume vendido cresceu 17,7% comparado ao primeiro semestre de 2015.
A lista segue com minério de ferro (+4%), carne bovina in natura (+14,1), celulose (+29%), aviões (+9,8%) e automóveis de passageiros (+50,4%).

Principais compradores
“China é um grande destino para a soja e carne bovina. O mercado chinês foi liberado no primeiro semestre do ano passado e aumentou muito o desempenho de carne bovina”, explicou Brandão.
Ele relatou ainda que houve aumento de vendas para o Japão e Coreia do Sul, principalmente de milho e de soja. Já para o México houve alta puxada por automóveis. Os principais destinos para celulose foram Holanda, China e Estados Unidos.
O ranking dos principais países de destino das exportações, no acumulado de janeiro a junho foi liderado por China (US$ 21,0 bilhões), Estados Unidos (US$ 10,7 bilhões), Argentina (US$ 6,5 bilhões), Países Baixos (US$ 4,7 bilhões) e Japão (US$ 2,4 bilhões).
Já os principais países de origem das importações foram: China (US$ 11,4 bilhões), Estados Unidos (US$ 11,2 bilhões), Alemanha (US$ 4,7 bilhões), Argentina (US$ 4,2 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 3,0 bilhões).
Fonte: Portal Brasil,

Nenhum comentário: