segunda-feira, 4 de maio de 2015

Vacina para castração de bovinos vem revolucionando o mercado brasileiro


vacina castraçãoA vacina substitui o método tradicional é tem ganhado adeptos pela pela segurança do procedimento. O nome do produto é a Bopriva – vacina injetável que age no sistema imunológico dos bovinos e proporciona a suspensão temporária da fertilidade de machos e fêmeas. A nova tecnologia para castração de bovinos substitui os métodos tradicionais, como a castração cirúrgica e o burdizzo.
O  produto chegou ao Brasil há quatro anos numa parceria da ACNB e Zoetis. De acordo com o gerente de Bopriva da Unidade de Negócios Bovinos da Zoetis, Robson Stellato: “Essa parceria une a base da genética brasileira, o Nelore, e a Zoetis em busca de soluções tecnológicas que permitam a produção de animais com qualidade superior para o consumidor”.
Com o uso da vacina, o pecuarista evita a perda de peso dos animais e infecções no local da castração, em decorrência de complicações pós-cirúrgicas – que muitas vezes podem levar à morte. Consequentemente, evita a dor e sofrimento nos bovinos, garantindo o bem-estar animal. O uso do produto proporciona ainda o aumento da segurança para os técnicos responsáveis pelo método – o animal pode ser violento e reagir às intervenções cirúrgicas.
Outro uso estratégico da tecnologia é na redução da ocorrência de sodomia em animais confinados e a pasto, maximizando assim o ganho de peso, reduzindo a ocorrência de brigas e lesões nas carcaças, e danos nas instalações. Em fêmeas, o método diminui a ocorrência de cios e a conversão alimentar. A vacina reduz também o risco de prenhez indesejada durante o período de engorda.
Para uso, a Bopriva deve ser administrada com duas doses injetáveis (dose e reforço). A primeira sensibiliza o sistema imunológico do animal, que responde ao produto 7-14 dias após a segunda dose. O bovino só é considerado castrado após a segunda dose da vacina. Tempo de efeito da castração será determinado pelo intervalo entre a 1° e 2° dose, podendo variar de 3 a 5 meses. Uma 3° dose pode ser administrada, determinando mais 5 meses independente do protocolo usado, nas administrações anteriores.
Nordeste Rural

Nenhum comentário: