PIB do agronegócio cresce 1,9% no primeiro semestre
O Produto Interno Bruto do agronegócio, PIB Agro, calculado por especialistas do Cepea, fechou o primeiro semestre de 2014 com alta de 1,90% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento foi puxado principalmente pelo desempenho do setor primário, que teve expansão de 4,04% nos primeiros seis meses do ano, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Os setores de insumos e de distribuição avançaram 1,84% e 1,57%, respectivamente. Já o PIB das agroindústrias subiu apenas 0,10%. Uma dos fatores que contribuiu para a alta do PIB da agropecuária no semestre foi a expansão do faturamento médio da atividade, de 5,91%.
Um dos destaques no período foi o algodão, que teve aumento de receita de 31,72%, por conta dos preços e da produção. Levando em conta estes dois fatores, outros produtos também tiveram bom desempenho, como o cacau (53,91%), laranja (46,57%), soja (10,45%), banana (4,78%) e arroz (4,10%). O café e a uva também registram expectativa de expansão no ano, de 8,89% e 4,51%, respectivamente, impulsionados pela alta das cotações. No caso do trigo, o maior volume de produção explica a alta da receita de 34,81%.
O segmento primário na agricultura cresceu 2,91% no primeiro semestre, sendo o principal responsável pelo desempenho da cadeia produtiva agrícola global, que subiu 0,6%. Os segmentos de insumos e distribuição tiveram variação, no acumulado de janeiro a junho, de 0,98% e 0,08%, respectivamente. Já a indústria teve desempenho negativo, com retração de 0,57%.
Com cotações e volumes em alta, a pecuária de corte, de leite e a avicultura de postura registraram expressivo crescimento no período, de 16,24%, 18,88% e 11,39%, respectivamente. Já a suinocultura registrou variação de 5,81% na receita, em razão do aumento de preços na atividade no semestre. Estes resultados contribuíram para o bom comportamento da atividade primária na pecuária, que registrou alta de 5,52%, contribuindo para a expansão da cadeia produtiva da pecuária, de 4,9% em 2014.(Canal Rural)
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