terça-feira, 16 de setembro de 2014



Algaroba-Combate a Desertificação

Palestra no Insa debaterá manejo racional de Algarobas para combate à desertificação Share on facebook Share on twitter Imprimir 0 Algaroba protetora de palma - Parari (PB) Algaroba protetora de palma - Parari (PB) O tema a ser discutido no Semiárido em Foco, foi nesta sexta-feira, dia 12/09, resulta de pesquisa realizada pela Associação Plantas do Nordeste (APNE) no Semiárido pernambucano O Semiárido em Foco desta sexta-feira, dia 12/09, terá como tema “Manejo racional dos algarobais espontâneos para o combate à desertificação no Semiárido pernambucano”, e contará com a participação do pesquisador Frans Germain Corneel Pareyn (APNE). A Algaroba (Prosopis juliflora) é uma árvore da família das leguminosas com altura que varia de 4 a 15m. No Brasil é cultivada, principalmente, na região Nordeste, sendo que sua introdução ocorreu a partir de 1942, em Serra Talhada (PE), com sementes procedentes do Peru. A espécie sobrevive a longas estiagens e se adapta a diferentes tipos de solos (rochosos, arenosos ou salinizados). Em razão de características como precocidade, alta adaptabilidade à estiagem, produção de madeira de boa qualidade e de vagens de elevado valor nutritivo para a alimentação humana e animal, é considerada forte potencial para reflorestamento. O levantamento feito durante a pesquisa da APNE avaliou a abrangência e localização de povoamentos espontâneos de algaroba, sua disponibilidade de biomassa e seu potencial de produção sustentável no Semiárido pernambucano. Segundo Frans Pareyn, “a manutenção dos algarobais espontâneos como recursos florestais produtivos não acarreta custos, nem para os proprietários nem para o Estado. Seu papel na segurança alimentar é positivo, uma vez que fornece forragem concentrada para o gado (bovino, caprino, ovino, equino). Também desempenham importante papel na geração de emprego e renda, embora menor que o das lavouras agora abandonadas que os precederam no uso da terra. Sua contribuição para o fornecimento de energia renovável é bastante alto”. A palestra resulta de estudo realizado pela APNE no período de abril a agosto de 2014, em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), no âmbito da parceria com o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima) do MMA.

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