O Brasil tem um plano para estimular o crescimento da produção de leite e carne |
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É o
Plano Mais
Pecuária, lançado pelo Governo criado com objetivo de promover o crescimento da
produção de leite e carne no pais. O plano está dividido em duas formas de
execução através de dois programas: o
Mais Leite e o Mais Carne. A ideia é identificar, coordenar e apoiar as
diversas iniciativas existentes em todo o país para promover o desenvolvimento
da atividade pecuária, aumentando a produtividade e a competitividade das
cadeias produtivas do leite e da carne de maneira sustentável. Tais iniciativas
estão relacionadas a quatro eixos que norteiam o Mais Pecuária e justificam seu
nome: Melhoramento genético, Ampliação de mercados, Incorporação de tecnologias
e Segurança e qualidade dos produtos.
A pecuária
leiteira é uma das atividades mais tradicionais no meio rural brasileiro,
estando presente em 25% dos estabelecimentos, envolvendo cerca de cinco milhões
de pessoas. Portanto, no primeiro eixo, o intuito é permitir que a oferta de
sêmen de gado leiteiro nacional seja de pelo menos 50% em 2023 (aumento de 20%)
e a inseminação artificial seja utilizada em 25% do rebanho.
Considerando
a oportunidade de crescimento da produção, que se sustenta na expansão do
mercado interno e da demanda externa, uma das metas do Mais Leite é elevar a
produção para 47 bilhões de litros/ano, não pelo aumento de rebanhos, mas pelo
incremento da produtividade em 40%, o que significa passar de 1,4 mil quilos do
produto por vaca ao ano para dois mil quilos.
Esta
produção sustentará um aumento do consumo interno em 23% até 2023. Hoje, o
consumo médio da população brasileira ainda está abaixo do recomendado pelo
Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 210
litros/habitante/ano.
O volume
também permite aumentar em dez vezes as projeções de exportação de leite por
ano, atingindo 1,5 bilhão de litros e recolocando o país na posição de ator do
comércio internacional de lácteos.
No terceiro
eixo, o Plano visa capacitar dez mil técnicos e 650 mil trabalhadores e
produtores para a incorporação de tecnologias no campo, além de desenvolver
pesquisas e projetos para soluções tecnológicas e gestão de propriedades. Já o
quarto eixo trata do fortalecimento das ações internas do Mapa, com projetos
para aprimorar a inspeção do leite e diminuir a incidência de zoonoses.
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