Blairo Maggi deve levar à Cosalfa estratégia de retirada da vacinação contra aftosa no Brasil
Sanidade
Mapa reúne fabricantes de vacinas para apresentar prazos e mudanças no produto
O ministro
Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), deverá anunciar na
reunião da Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa
(Cosalfa) 2017, o cronograma da mudança da vacina contra a febre aftosa e
maiores detalhes da retirada gradual da vacinação no país, com a
apresentação das ações que serão adotadas para isto. O Mapa trabalha com a possibilidade de retirar a vacinação de 80 milhões de cabeças a partir de novembro de 2018.
O diretor do Departamento de Saúde Animal do ministério, Guilherme Marques, destaca que “a reunião será um divisor de águas pela sinalização que o Brasil vai dar de que é possível a retirada da vacinação e que outros países vizinhos utilizem a estratégia, desde que tenham condição sanitária para tanto”. Além do Brasil, são integrantes da Comissão Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela e Uruguai.
Na terça-feira, Guilherme Marques reuniu-se com representantes dos fabricantes de vacinas e com integrantes das áreas do ministério ligadas à questão, a de insumos pecuários (Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários, DFIP) e de laboratórios (Coordenação Geral de Laboratórios Agropecuários, Cegal), para receber sugestões de como fazer a mudança do tipo da vacina e de prazos compatíveis para retirada gradual da vacinação.
Segundo o diretor Guilherme Marques, “a retirada da vacinação está decidida, o que é preciso agora é definir como e quando será realizada. E, para isso, serão promovidas reuniões no país com todos os integrantes da cadeia produtiva. “Não haverá surpresas, tudo será feito de maneira organizada e tecnicamente defensável, respeitando também a situação sanitária dos estados”, garantiu.
Marques explicou que, primeiro a vacina será modificada, pois será retirado o vírus “C” (inativado) da composição do produto, que foi erradicado há mais de 13 anos na região, não sendo mais necessária imunização. A retirada do vírus C é possível e viável na avaliação do diretor do departamento. Atualmente o produto é trivalente e protege o rebanho dos vírus A, C e O. Em 2018, o produto será bivalente contendo apenas as cepas A e O. Com isso, a dose do produto também deverá diminuir de 5 ml para 2 ml, sem perder qualidade e com os antígenos (substância que provoca a produção de anticorpos, ativando o sistema de defesa do organismo) necessários à manutenção da erradicação da doença. Ele nfatiza que todo estoque da trivalente poderá ser totalmente utilizado.
“Estamos em uma posição muito confortável, tanto pela inexistência de circulação de vírus da aftosa, no país e na região ( países que integram a Comissão), quanto à resposta imunológica alta dos nossos rebanhos, o que viabiliza mudanças na vacina, além da retirada gradativa do produto”, completou o diretor.
Com a nova vacina, Marques prevê redução no custo do transporte, no armazenamento e na conservação das doses, tanto no processo de fabricação e distribuição, quanto na comercialização. Também haverá menor gasto com o manejo nas propriedades e menos reações nos animais, como os eventuais caroços no couro, que podem provocar perda de até 2 Kg na toalete (preparação dos cortes).
NOTA DO BLOG: Medida correta e oportuna. Aqui na região central do estado do RN, não se tem notícias de surto de AFTOSA a bastante tempo. É uma vacina que possui uma reação muito forte ao animais, principalmente em época de escassez de chuvas, que o gado sempre fica debilitado. A medida chega tarde, mas oportuna.
O diretor do Departamento de Saúde Animal do ministério, Guilherme Marques, destaca que “a reunião será um divisor de águas pela sinalização que o Brasil vai dar de que é possível a retirada da vacinação e que outros países vizinhos utilizem a estratégia, desde que tenham condição sanitária para tanto”. Além do Brasil, são integrantes da Comissão Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela e Uruguai.
Na terça-feira, Guilherme Marques reuniu-se com representantes dos fabricantes de vacinas e com integrantes das áreas do ministério ligadas à questão, a de insumos pecuários (Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários, DFIP) e de laboratórios (Coordenação Geral de Laboratórios Agropecuários, Cegal), para receber sugestões de como fazer a mudança do tipo da vacina e de prazos compatíveis para retirada gradual da vacinação.
Segundo o diretor Guilherme Marques, “a retirada da vacinação está decidida, o que é preciso agora é definir como e quando será realizada. E, para isso, serão promovidas reuniões no país com todos os integrantes da cadeia produtiva. “Não haverá surpresas, tudo será feito de maneira organizada e tecnicamente defensável, respeitando também a situação sanitária dos estados”, garantiu.
Marques explicou que, primeiro a vacina será modificada, pois será retirado o vírus “C” (inativado) da composição do produto, que foi erradicado há mais de 13 anos na região, não sendo mais necessária imunização. A retirada do vírus C é possível e viável na avaliação do diretor do departamento. Atualmente o produto é trivalente e protege o rebanho dos vírus A, C e O. Em 2018, o produto será bivalente contendo apenas as cepas A e O. Com isso, a dose do produto também deverá diminuir de 5 ml para 2 ml, sem perder qualidade e com os antígenos (substância que provoca a produção de anticorpos, ativando o sistema de defesa do organismo) necessários à manutenção da erradicação da doença. Ele nfatiza que todo estoque da trivalente poderá ser totalmente utilizado.
“Estamos em uma posição muito confortável, tanto pela inexistência de circulação de vírus da aftosa, no país e na região ( países que integram a Comissão), quanto à resposta imunológica alta dos nossos rebanhos, o que viabiliza mudanças na vacina, além da retirada gradativa do produto”, completou o diretor.
Com a nova vacina, Marques prevê redução no custo do transporte, no armazenamento e na conservação das doses, tanto no processo de fabricação e distribuição, quanto na comercialização. Também haverá menor gasto com o manejo nas propriedades e menos reações nos animais, como os eventuais caroços no couro, que podem provocar perda de até 2 Kg na toalete (preparação dos cortes).
NOTA DO BLOG: Medida correta e oportuna. Aqui na região central do estado do RN, não se tem notícias de surto de AFTOSA a bastante tempo. É uma vacina que possui uma reação muito forte ao animais, principalmente em época de escassez de chuvas, que o gado sempre fica debilitado. A medida chega tarde, mas oportuna.
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