quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Perfil sanitário dos rebanhos caprinos e ovinos no sertão de pernambucano




Resumo


Objetivou-se descrever o perfil sanitário da caprinovinocultura do sertão de Pernambuco, sendo visitadas 150 propriedades e descritas as características das instalações, as práticas sanitárias e os achados clínicos mais frequentes. Os resultados mostraram que predominam as instalações com piso de terra batida (74,8%) e descobertas (61,7%) e reservatórios de água abertos (83%). Em apenas 3,4% das propriedades a água era tratada. O registro das ocorrências era realizado por apenas 26% dos produtores e 47,6% tratavam o umbigo dos recém-nascidos com iodo. No que diz respeito às carcaças, 31,8% dos proprietários davam destino adequado a elas. A higiene diária das instalações era realizada em apenas 14% das propriedades e a desinfecção em 16,9%. A vermifugação foi a prática mais difundida (88,2%) e apenas 6,2% dos produtores dispunham de assistência técnica contínua. Os principais achados clínicos foram sugestivos de doenças infecciosas e parasitárias. Conclui-se que a caprinovinocultura do Sertão de Pernambuco é desenvolvida em instalações modestas, o manejo sanitário é deficiente e as tecnologias disponíveis são pouco utilizadas, impossibilitando a prevenção e controle de doenças, principalmente as de origem infecciosa e parasitária.
NOTA DO BLOG:
O Perfil Sanitário da capriniovinocultura no semiárido nordestino, ainda se recente de uma política mais agressiva por parte dos órgãos governamentais. Os dados apresentados na postagem acima, sobre o estado de Pernambuco, para mim foi surpresa, devido o potencial de estado produtor mais desenvolvido. O Perfil Sanitário do nosso querido RN, deixa muito a desejar, uma vez que, ainda se produz caprinos e ovinos, como a 200 anos atrás. 



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