Publicação analisa tendência de crescimento dos rebanhos de caprinos e ovinos no país
Os
rebanhos de caprinos e de ovinos no Brasil chegaram, em 2016, ao seu
mais alto patamar, em termos de quantidades de animais, nos últimos dez
anos. Essa tendência de crescimento é uma das questões analisadas pela
equipe da Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral, CE) na publicação “Análise
da PPM 2016: evolução dos rebanhos ovinos e caprinos entre 2007 e 2016”,
que traça considerações sobre os resultados da mais recente Pesquisa
Pecuária Municipal (PPM) do IBGE, divulgada em setembro deste ano.
“Analisamos o comportamento dos rebanhos nestes últimos dez anos, com base nestes números, que são os dados disponíveis mais recentes”, detalha o pesquisador Vinícius Guimarães, um dos autores da publicação, que é o primeiro boletim produzido pelo Centro de Inteligência e Mercado de Caprinos e Ovinos, composto por pesquisadores e analistas da Área de Transferência de Tecnologia da Embrapa Caprinos e Ovinos.
Os dados da PPM mostram que o rebanho de ovinos no Brasil apresenta, em 2016, um efetivo de 18,4 milhões de animais, seguindo uma trajetória de crescimento desde 2013. Nos últimos dez anos, houve aumento da participação da região Nordeste, que passou de 57% do efetivo brasileiro em 2007 a 63%¨em 2016. A região permanece em posição de destaque no cenário nacional, com seis estados entre os dez maiores rebanhos do país: Bahia (19%), Pernambuco (13,9%), Ceará (12,6%), Piauí (6,6%), Rio Grande do Norte (4,6%) e Paraíba (2,8%).
A publicação destaca também que, ao longo dos últimos anos, verificou-se crescimento do plantel na Bahia, que passa a disputar com o Rio Grande do Sul (também com 19% do efetivo nacional em 2016) o posto de estado com maior rebanho no país. Pernambuco também apresentou crescimento neste período, saindo da posição de quinto maior rebanho nacional de ovinos em 2007 para o terceiro lugar em 2016, superando o Ceará. Já o Piauí mostrou queda na última década, se afastando do grupo dos quatro maiores produtores do país, que concentra 64% do rebanho nacional.
Já os números mais atuais do rebanho caprino – cujo efetivo total no Brasil em 2016 é de 9,79 milhões de animais - mostram tendência de crescimento desde 2012, quando houve forte redução do efetivo. Este crescimento aconteceu mesmo com a escassez de chuvas na região Nordeste (que concentra 93% do plantel nacional) neste mesmo período.
Segundo a análise, mesmo com alta concentração do efetivo no Nordeste, no Sudeste há experiências de destaque na produção de estados como Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde a produção de leite de cabra e seus derivados tem evoluído e ocupado nichos de mercado, com produtos de maior valor agregado.
Em relação aos rebanhos estaduais, a publicação destaca a convergência do rebanho caprino dos estados da Bahia (28% do plantel nacional) e Pernambuco (25,5%), sendo que a Bahia apresentou redução do rebanho entre 2007 e 2014, ano em que retomou tendência de crescimento. Já Pernambuco apresentou crescimento praticamente contínuo nos últimos dez anos. Nos estados do Piauí (12,6%) e Ceará (11,6%), houve oscilações, com o primeiro apresentando declínio e o segundo um suave crescimento nesse mesmo período.
De acordo com Vinícius Guimarães, o Centro fará um trabalho sistemático e frequente de análise e divulgação de informações sobre aspectos como mercado, dados socioeconômicos e inteligência estratégica para as cadeias produtivas. Em breve, essas informações estarão disponibilizadas na página do Centro de Inteligência, no portal da Embrapa.
Confira a publicação completa clicando aqui.
“Analisamos o comportamento dos rebanhos nestes últimos dez anos, com base nestes números, que são os dados disponíveis mais recentes”, detalha o pesquisador Vinícius Guimarães, um dos autores da publicação, que é o primeiro boletim produzido pelo Centro de Inteligência e Mercado de Caprinos e Ovinos, composto por pesquisadores e analistas da Área de Transferência de Tecnologia da Embrapa Caprinos e Ovinos.
Os dados da PPM mostram que o rebanho de ovinos no Brasil apresenta, em 2016, um efetivo de 18,4 milhões de animais, seguindo uma trajetória de crescimento desde 2013. Nos últimos dez anos, houve aumento da participação da região Nordeste, que passou de 57% do efetivo brasileiro em 2007 a 63%¨em 2016. A região permanece em posição de destaque no cenário nacional, com seis estados entre os dez maiores rebanhos do país: Bahia (19%), Pernambuco (13,9%), Ceará (12,6%), Piauí (6,6%), Rio Grande do Norte (4,6%) e Paraíba (2,8%).
A publicação destaca também que, ao longo dos últimos anos, verificou-se crescimento do plantel na Bahia, que passa a disputar com o Rio Grande do Sul (também com 19% do efetivo nacional em 2016) o posto de estado com maior rebanho no país. Pernambuco também apresentou crescimento neste período, saindo da posição de quinto maior rebanho nacional de ovinos em 2007 para o terceiro lugar em 2016, superando o Ceará. Já o Piauí mostrou queda na última década, se afastando do grupo dos quatro maiores produtores do país, que concentra 64% do rebanho nacional.
Já os números mais atuais do rebanho caprino – cujo efetivo total no Brasil em 2016 é de 9,79 milhões de animais - mostram tendência de crescimento desde 2012, quando houve forte redução do efetivo. Este crescimento aconteceu mesmo com a escassez de chuvas na região Nordeste (que concentra 93% do plantel nacional) neste mesmo período.
Segundo a análise, mesmo com alta concentração do efetivo no Nordeste, no Sudeste há experiências de destaque na produção de estados como Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde a produção de leite de cabra e seus derivados tem evoluído e ocupado nichos de mercado, com produtos de maior valor agregado.
Em relação aos rebanhos estaduais, a publicação destaca a convergência do rebanho caprino dos estados da Bahia (28% do plantel nacional) e Pernambuco (25,5%), sendo que a Bahia apresentou redução do rebanho entre 2007 e 2014, ano em que retomou tendência de crescimento. Já Pernambuco apresentou crescimento praticamente contínuo nos últimos dez anos. Nos estados do Piauí (12,6%) e Ceará (11,6%), houve oscilações, com o primeiro apresentando declínio e o segundo um suave crescimento nesse mesmo período.
De acordo com Vinícius Guimarães, o Centro fará um trabalho sistemático e frequente de análise e divulgação de informações sobre aspectos como mercado, dados socioeconômicos e inteligência estratégica para as cadeias produtivas. Em breve, essas informações estarão disponibilizadas na página do Centro de Inteligência, no portal da Embrapa.
Confira a publicação completa clicando aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário