terça-feira, 17 de setembro de 2019

Agroecologia é contraponto às queimadas na produção agrícola



Uma das formas que o agronegócio utiliza para maximizar o lucro de monoculturas é a queimada.
Seja para plantio das chamadas commodities agrícolas (que são produtos que funcionam como matéria-prima e são produzidos em grande escala, casos do café, soja e milho), seja para a expansão e renovação das áreas de pasto.
A prática é muito usada por isentar os produtores dos custos de mão de obra.
No entanto, as queimadas eliminam nutrientes essenciais à planta e alteram características do solo, além de reduzir a umidade da terra, provocam um processo erosivo e diminuem a capacidade produtiva do local, como conta Bárbara Loureiro, membro da coordenação estadual do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) do Distrito Federal (DF).
Ela explica que existem formas muito menos destrutivas de pensar a produção agrícola, evitando o uso das queimadas.
Segundo Barbara, a diversificação na produção é um dos grandes segredos para manter a qualidade do solo e a preservação da natureza.
Nas últimas semanas, vivemos um cenário de grandes queimadas na Amazônia e no Cerrado, o que deixou o tema no centro das discussões ambientais do país.
Barbara alerta que, ao contrário do que afirma o governo de Jair Bolsonaro, um número significativo das queimadas devem estar relacionados à expansão do agronegócio.

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