sexta-feira, 2 de agosto de 2019


IDEMA QUER FAZER CONCURSO

Com muitas aposentadorias à vista, Idema quer fazer seu primeiro concurso
Com cerca de 100 servidores, alguns cedidos para outros órgãos, a nova gestão quer modernizar processos e rever a legislação de áreas para um melhor aproveitamento de suas potencialidades
Abrir espaço para novos empreendimentos na Via Costeira; realizar pela primeira vez um concurso público e iniciar investimentos em Tecnologia da Informação (TI) para facilitar o dia a dia de seus técnicos.
Estas são três de muitas mudanças que o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema) quer ver realizadas no governo Fátima Bezerra.
Ao Jornal Agora, da 97,9 FM, desta segunda-feira passada, o diretor-presidente do Instituto, Leolene Aguiar, no entanto, afirmou que uma das grandes preocupações do órgão ambiental, no momento, está dentro de casa, em seus recursos humanos.
“Com cerca de 100 servidores, alguns cedidos para outros órgãos, temos muitos deles prestes a se aposentar e um grande número de bolsistas na ativa que, ao se desligarem do órgão, levam consigo a experiência acumulada em suas funções”, afirmou.
Leolene informou que deve encaminhar em breve à governadora Fátima Bezerra uma proposta de renovação dos quadros por meio de um concurso público inédito no órgão.
Sobre o polêmico projeto de ocupação da Via Costeira, o diretor presidente do Idema disse estar nas pretensões rever o mapeamento estabelecido em 2010 por órgãos ambientais junto ao Ministério Público Estadual e compará-la com a Legislação atual.
“Queremos ver onde será possível abrir intervenções e realiza-las tendo em vista melhores aproveitamentos dessas áreas”, afirmou. E adiantou que o Parque das Dunas também deverá passar por uma revisão de sua legislação.
Sobre as ações civis públicas do Ministério Público Federal, nas quais o Idema é réu, pedindo para 18 empresas salineiras do RN desocuparem áreas de preservação permanente (APPs), Leonlene minimizou:

“São áreas exploradas há séculos pela atividade, sendo que representam apenas 10% do total onde existe exploração econômica”.

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