Agricultura, o berço da humanidade
O Dia do Agricultor
(28 de julho) reforça a certeza da nobreza, versatilidade e força desta
atividade diretamente relacionada com o próprio desenvolvimento da
humanidade, há pelo menos 12 mil anos. O início das atividades agrícolas
separa o período neolítico da idade da pedra lascada. Antes nômade, o
Homem teve condições de criar raízes graças à agricultura, à fertilidade
da terra que garante o alimento para sua existência todos os dias.
Esta é a missão nobre dos nossos
agricultores. São eles os responsáveis pelo nosso tradicionalíssimo
arroz com feijão cotidiano e trivial, mas também pelo delicioso sabor da
quebra de recordes de produção e exportação, de valorização de
commodities em bolsas de valores mundiais.
É o trabalho homem do campo que fez com o
Brasil deixasse de ser dependente da importação de alimentos até a
primeira metade do século passado. Hoje somos os provedores do alimento
nas mesas de mais de uma centena de países, campeões de comercialização
de itens básicos da dieta humana como proteína animal, açúcar e suco de
laranja.
Esta vocação para a agricultura é
justamente o nosso diferencial no mundo. No País onde já se disse que
“se plantando tudo dá”, abundam os recursos hídricos, o solo fértil e a
luz solar que transforma sementes em renda e esperança para milhares de
famílias na zona rural.
Um desenvolvimento econômico e social
que é a chave da retomada do crescimento de nossa economia. É um setor
fundamental para atenuar as sucessivas quedas do produto Interno Bruto
(PIB) brasileiro e os déficits da nossa Balança Comercial.
Tem a pujança e o comprometimento
necessários para encabeçar investimentos em infraestrutura, essenciais
para diminuir os altos custos de produção e escoamento e aumentar ainda
mais nossa competitividade no mercado mundial. É único setor da economia
e da sociedade que cresce mesmo em tempos incertos, delicados e
imprevisíveis.
Não apenas o nosso esteio, a agricultura
é a nossa missão, e temos cumprido com excelência, inovação, apoio ao
pequeno produtor, transferência de tecnologia e respeito ao meio
ambiente. Temos a sorte de sermos no Governo do Estado de São Paulo
liderados por um governador entusiasta da agropecuária.
Geraldo Alckmin é conhecedor da
importância do setor para a economia, a sociedade e a natureza. É por
isso que, mesmo em tempos de recessão continua por meio de nossa
Secretaria de Agricultura e Abastecimento investindo em pesquisa,
inovação, agregação de valor, geração de renda e sustentabilidade para
nosso agricultor.
No turbulento ano de 2016, os institutos
de pesquisa da nossa Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios
(Apta) receberam investimentos que ultrapassaram R$ 10 milhões. Dinheiro
que se multiplica ao retornar à sociedade: cada R$ 1 investido garante
retorno de R$ 11,40. Neste ano, o governador já liberou mais R$ 22
milhões para nossos institutos.
Com o Projeto de Desenvolvimento Rural
Sustentável – Microbacias II – Acesso ao Mercado, desde o início, em
2011, já foram beneficiadas 263 organizações com 339 projetos,
reformadas 38 Casas da Agricultura (CAs), sendo investidos mais de R$ 5
milhões e, para este ano, há quase R$ 10 milhões reservados para serem
usados nas reformas de mais 39 CAs e duas Regionais da Coordenadoria de
Assistência Técnica Integral (Cati).
Também foram beneficiados 57 municípios
com adequações em trechos de estradas rurais, totalizando a recuperação
de 789,21 km, com valor total de R$ 25 milhões. E novos convênios foram
assinados para beneficiar 46 municípios, totalizando 396,3 km, com valor
total das obras de quase R$ 26 milhões.
São valores investidos na certeza de que
serão bem aplicados porque sabemos que há muito tempo o agricultor não é
amador, arcaico ou desconectado do mundo atual. Empreende, tem
inciativa e é capaz de sobreviver a diferentes desafios.
O homem do campo não é mais a figura
folclórica do Jeca Tatu. Hoje ele quebra recordes de produtividade ao
utilizar tecnologias para prever com mais detalhes as condições
climáticas, mapear pragas e doenças, distribuir com eficácia sementes e
adubos e mais uma infinidade de inovações que a modernidade trouxe e
continua trazendo.
Parabéns aos nossos agricultores!
Parabéns aos nossos agricultores!
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