Conheça o novo plano de regularização fundiária
Terras e imóveis
Medida vai beneficiar cidadãos no campo e nas cidades que não possuem o título das suas propriedades
A 
regularização de terras e imóveis sem documentação terá novas regras a 
partir desta terça-feira (11). Com a sanção presidencial da Medida 
Provisória 759/2016, aprovada pelo Congresso Nacional no mês passado, o 
Programa Nacional de Regularização Fundiária vira realidade, 
modernizando e tornando mais ágil a emissão dos títulos das 
propriedades.
Com a medida, a expectativa é que cerca de 460 mil 
títulos rurais sejam distribuídos até 2018 e que mais de 150 mil 
famílias de baixa renda que vivem em áreas da União sejam beneficiadas 
nas cidades.
"A regularização fundiária converte uma situação de evidente 
precariedade do exercício da cidadania na melhor expressão de dignidade 
do cidadão", afirmou o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Mais que a posse formal da terra, os documentos 
possibilitam o acesso às políticas públicas destinadas aos agricultores 
rurais, como ao crédito com juros baixos do Programa Nacional de 
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e à Assistência Técnica e
 Extensão Rural (Ater).
Já nas cidades, mais de 50% dos domicílios urbanos 
possuem alguma irregularidade fundiária, segundo dados do Ministério das
 Cidades. Com o programa, mais imóveis serão registrados, dando abertura
 aos serviços oferecidos pelos municípios e aquecendo o mercado 
imobiliário.
Título
A população de baixa renda dos centros urbanos 
receberá o título definitivo de propriedade inclusive em casos de 
unidades habitacionais distintas construídas em um mesmo lote, situação 
conhecida como direito de laje. Para os que não se enquadram nos 
critérios de baixa renda, a cobrança de taxas será simplificada e 
oferecerá descontos para evitar a inadimplência.
Outros aspectos do Programa Terra Legal, responsável 
pela regularização fundiária na Amazônia Legal, também serão atualizados
 pela lei. O método de cálculo do valor dos títulos, por exemplo, será 
baseado em planilha de preços mais acessíveis ao agricultor: será 
considerado o preço de aquisição de terras pelo órgão fundiário, e não o
 de mercado.
 
                         
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