Saiba como evitar a mancha-alvo no algodão
A doença causa lesões de até 20 mm nas folhas das plantas e reduz a área foliar do algodão.
A Mancha-Alvo é uma doença foliar causada no algodão pelo fungo Corynespora cassiicola. O problema ocorre com maior frequência em lavouras localizadas no cerrado brasileiro. De acordo com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o fungo C. cassiicola é polífago e pode atacar cerca de 530 espécies de plantas. O fungo tem a capacidade de transitar entre as diferentes culturas e sobreviver em restos culturais encontrados na lavoura. Por conta disso, é muito comum que a doença migre da soja ou de plantas de cobertura para o algodoeiro ao final de cada safra. Para evitar perdas de produtividade no algodão, é necessário Monitorar Os Sintomas Da Mancha-Alvo nas plantas e saber como manejar o fungo causador da doença. Condições favoráveis para a mancha-alvo no algodãoA mancha-alvo depende de condições adequadas para se manifestar nas plantas de algodão. Períodos de muita chuva e umidade relativa do ar acima de 80% favorecem o surgimento das primeiras lesões nas folhas das plantas. Lavouras com alta população de plantas de algodão e menor espaçamento também são propícias para a ocorrência da doença. Em áreas com o histórico de mancha-alvo, os sintomas começam a aparecer no algodoeiro após o fechamento das entrelinhas. Caso as cultivares sejam susceptíveis, é possível que a doença ocorra no Período Vegetativo. Sintomas de mancha-alvo no algodoeiroOs primeiros sintomas de infecção do fungo C. cassiicola no algodoeiro são pequenas manchas em formato de círculo nas folhas da planta. Essas lesões são contornadas por um halo amarelo e apresentam um ponto preto no meio. Conforme esta mancha aumenta, a lesão passa a se parecer com um alvo. Estes sintomas podem ocorrer em todas as partes da planta, mas são mais evidentes nas folhas. O avanço da mancha-alvo na lavoura de algodão promove necrose das lesões, perda de área foliar e, consequentemente, redução do potencial fotossintético. O tamanho das lesões que a doença causa nas folhas da planta é a maior preocupação com a mancha-alvo no algodoeiro. Segundo Publicação Da Embrapa, o círculo em formato de alvo pode crescer até 20 mm e causar a queda prematura das folhas. Manejo da mancha-alvo no algodoeiroPara manejar a doença com tamanho potencial de dispersão, é necessário realizar um bom trato cultural da lavoura e adotar ferramentas adequadas. Confira algumas dicas para evitar prejuízos por mancha-alvo no algodoeiro:
Bayer no manejo da mancha-alvo no algodãoA Bayer oferece ferramentas eficientes de manejo para a mancha-alvo no algodão. Os fungicidas Fox Xpro, Sphere Max e Nativo são tecnologias registradas para uso na cultura e possuem amplo espectro de controle. Fox Xpro é composto por três ingredientes ativos e conta com três modos de ação. Entre os ingredientes ativos deste produto está o Bixafem, a nova e exclusiva carboxamida da Bayer. A tecnologia é indicada para uso via tratamento de sementes e pode ser combinada com Sphere Max para manejar a mancha-alvo no algodoeiro. Sphere Max é um fungicida que possui amplo espectro de controle e apresenta efeito residual. Este produto atua nas diferentes fases do ciclo de vida do fungo causador da doença. Este produto pode ser utilizado de maneira preventiva, antes da ocorrência das doenças, para proteger a cultura do algodão. Nativo também é um produto recomendado para ser utilizado de forma preventiva em lavouras de algodão plantadas em áreas com o histórico de mancha-alvo. Além disso, assim como Sphere Max, o fungicida apresenta efeito residual. O melhor momento para utilizar os fungicidas é no período que dura do estágio V1 de desenvolvimento da planta de algodão até V4. Para conhecer melhor as tecnologias e cultivares Bayer que podem ajudar no manejo da mancha-alvo no algodão, procure um representante em sua região ou consulte um engenheiro agrônomo de confiança. |
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