Cuidados com a sustentabilidade e a produtividade aumentam o peso do novilho para abate
Mais de cem mil cabeças, esse é o número que os pecuaristas ligados à Associação Novilho Precoce de Mato Grosso do Sul (ANPMS), encaminharam à indústria frigorífica durante o ano de 2022. Além de volume, a produtividade foi um ponto alto das propriedades associadas. Em média de peso dos machos abatidos durante o ano, superaram os números brasileiros, segundo o “Beef Report”2022, relatório divulgado anualmente pela Associação Brasileira das Indústrias Frigoríficas (ABIEC).
O peso médio dos machos abatidos em 2022 pela Novilho Precoce foi de 309,27 quilos ou 20,6@, enquanto a média nacional ficou em 290,7kg ou 19,38@. São quase 20 quilos a mais por animal, número que segundo a Novilho Precoce MS, é reflexo de um trabalho executado dentro e fora da porteira, mas principalmente, pelo desempenho do pecuarista engajado com a produtividade e a sustentabilidade.
“O produtor tem adotados práticas que confirmam sua eficiência do lado de dentro da porteira, com produtividades cada vez maiores, boas práticas agropecuárias, investimento em genética e manejo nutricional adequado, uma soma de esforços, que junto de um formato de gestão atualizado, faz a diferença nas planilhas. Enquanto isso, a Associação trabalha aqui, do lado de fora da porteira, buscando remuneração por essa eficiência e fazendo com que a proteína animal originada neste processo, ganhe diferencial no mercado, por preservar o meio ambiente, por gerar empregos e se provar como uma atividade econômica positiva para o produtor rural e para o Estado. Então é um somatório, que culmina em maior peso animal, melhor qualidade de carcaça e maior bonificação ao produtor”, explica o presidente da ASPNP, Rafael Gratão.
No comparativo com 2021, o número de animais abatidos cresceu mais de 10%, saltando de 90.486 cabeças para 104.285 cabeças. Crescimento expressivo também no número de animais jovens abatidos pela Associação, no ano passado 91% dos animais tinham até 36 meses, esse ano esse número saltou para 96%, confirmando maior sustentabilidade na pecuária em Mato Grosso do Sul.
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