terça-feira, 23 de junho de 2020

 
SEM CRISE

Setor de rações projeta crescimento de 3,8%

Primeiro trimestre do ano registra produção de 18,9 milhões de toneladas de alimentação animal
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), divulgou dados positivos do setor no primeiro trimestre. A produção ficou em 18,9 milhões de toneladas, um crescimento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado, onde foram registradas 18,1 milhões de toneladas. 
Todos os setores analisados tiveram alta. Veja no quadro:
Na avaliação da entidade a variação positiva se deve a novos mercados de crne conquistados pelo Brasil, sendo um dos maiores supridores de proteína animal do mundo. Segundo Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, a alimentação animal resistiu decisivamente durante o 1º trimestre devido à demanda pecuária. “ O Brasil tem uma invejável imagem de celeiro confiável para abastecimento, justificada por uma agropecuária fundamentada na sustentabilidade e preservação do meio ambiente, sanidade e biosseguridade dos rebanhos e granjas, e saúde do consumidor e rastreabilidade dos produtos. Tudo isso se traduz em grande vantagem para o país, na condição de exportador”, destaca.
Apesar da pandemia o setor está otimista para este ano. A expectativa é de chegar a mais de 80 milhões de toneladas produzidas ante 77 milhões produzidas em 2019, representando um crescimento de até 4 %. Os maiores índices devem ser observados em ração para aquacultura (7,2%) com destaque para peixes (7,5%), suínos (5%), bovinos de leite e frangos de corte (ambos com 4,4%). As rações para aves em geral devem crescer numa média de 3,6%; bovinos (3,5%); sal mineral (2,9) e a de equinos deve ficar estável (0%).

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