SAÚDE ANIMAL
Monitoramento de antimicrobianos é atualizado
Um total de 153 países participou da quarta rodada de coleta de dados
A OIE (Organização Mundial de Saúde
Animal) anunciou nesta segunda-feira (24.0) a publicação do quarto
relatório anual sobre agentes antimicrobianos destinados ao uso em
animais. Este relatório permite uma melhor compreensão global dos
modelos de uso de agentes antimicrobianos e do progresso feito pelos
países por um uso mais prudente e responsável.
Um total de 153 países participou da quarta rodada de coleta de
dados, o que evidencia a vigilância em todas as regiões. O nível de
participação de países capazes de fornecer dados quantitativos está
aumentando. Dados mais precisos poderão ser usados como base de
evidências para otimizar o uso responsável de agentes antimicrobianos,
como o estabelecimento de parâmetros de referência para os indicadores
do Plano de Ação Nacional.
“O desenvolvimento de um banco de dados global sólido, projetado para
aumentar o entendimento geral do uso de antimicrobianos em animais, é
um objetivo permanente da Estratégia da OIE sobre resistência a
antimicrobianos. Além disso, nossa colaboração com os países-membros e o
aprimoramento da capacidade nacional de monitorar e supervisionar o uso
de antimicrobianos geraram um impacto positivo no banco de dados. O
compromisso de acompanhar A OIE e seus países membros, por meio de seus
planos de ação nacionais sobre RAM, são inestimáveis para a coleta de
dados no setor de saúde animal”, observa a Dra. Monique Eloit,
diretora-geral da OIE.
Dr. Geraldo Marcos de Moraes, diretor do Departamento de Saúde Animal
e Delegado da OIE afirma que “desde 2015, respondemos aos
questionários, trabalhando com entidades privadas que representam o
setor de saúde animal no Brasil. Houve um avanço em termos de qualidade
dos dados apresentados ao longo dos anos. Dada a sua importância, a
estruturação do monitoramento dos dados de uso foi incluída em nosso
Plano de Ação Nacional, para que as informações obtidas sejam utilizadas
pelo governo brasileiro, para contribuir com a avaliação e gestão dos
riscos relacionados à resistência antimicrobiana”.
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