Maggi diz que glifosato não foi liberado e pede desculpas por equívoco
Ministro disse que a Justiça teria derrubado a suspensão do uso do herbicida, da abamectina e do tiram, mas decisão segue em despacho
Na tarde de quinta (23), ele havia escrito em sua conta no Twitter que a liminar que suspendia os agrotóxicos à base de glifosato, abamectina e tiram havia sido derrubada. A informação, contudo, está equivocada e a decisão segue em despacho para o Tribunal Regional Federal (TRF).
A decisão da magistrada é motivo de preocupação para o agronegócio, especialmente os produtores de soja. Pelos menos 90% das lavouras brasileiras são semeadas com grão transgênico tolerante ao glifosato, herbicida utilizado na dessecação da palhada antes da semeadura, e por isso considerado fundamental para viabilizar a técnica do plantio direto.
Lideranças das entidades de produtores alertam para a inviabilidade da próxima safra de soja, caso a suspensão do glifosato permaneça. Alegam que não há substituto para o produto que tenha a mesma eficiência. O próprio Maggi, chegou a dizer que, diante da situação, só haveria duas alternativas: ou não plantar a safra nova ou desobedecer a ordem judicial.
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