sábado, 9 de abril de 2016

Carnes seguem com preços estáveis, aponta FAO

Ao cravar 151 pontos em março passado, o Índice FAO de preços dos alimentos acusou leve melhora (+1%) sobre o mês anterior, mas permaneceu 21 pontos (ou 12%) abaixo dos 171,5 pontos alcançados em março de 2015. Já em relação ao recorde de preços (240,1 pontos, em fevereiro de 2011) a queda é superior a 37%.
Mesmo não tendo maior influência no aumento, as carnes também participaram dessa valorização. Alcançaram 146,4 pontos (números preliminares), índice que equivale a um incremento de 0,11%.
Tal resultado é, sem dúvida, irrisório e, na prática, corresponde apenas a uma estabilização. Mas equivale ao melhor preço do ano, o que significa que, embora lentamente, parece estar a caminho uma recuperação de preços do setor.

Já os cereais completaram o quinto mês consecutivo de queda de preço. Isso inclui o milho que, segundo a FAO, permanece sob forte pressão de baixa, situação influenciada pela perspectiva de aumento de produção na América do Sul, baixa demanda no mercado internacional e previsão de aumento de área nos EUA. Ou seja: só no Brasil do real é que o milho permaneceu em alta.
NOTA DO BLOG: Nem parece que somos um dos maiores produtores de milho do mundo. As exportações favorecem os importadores, enquanto aqui no Brasil, a política de preços é outra.

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