terça-feira, 25 de outubro de 2022

 

Um maior ganho de peso na produção de suínos usando suplementação mineral

  

Atualmente, o mercado brasileiro tem sido muito forte na produção de carne suína, gerando alta nas vendas ao exterior, assim como, para o mercado interno. O rebanho de suínos cresceu 3,2% no ano de 2021, comparado a 2020. O total foi de 42,5 milhões de animais, registrando um recorde histórico, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal do IBGE.

Segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), 4,701 milhões de toneladas de carne suína são produzidas no Brasil, com um aumento de 5,97% na produção nacional, ficando em 4º no ranking mundial. Além disso, 1,137 milhões de toneladas foram exportadas em 2021, gerando um aumento de 11,03% na exportação se comparado ao ano de 2020, o que também deixa o país na quarta posição do planeta.

Para garantir um excelente produto e a alta qualidade da carne é necessário incluir na dieta deste animal algum tipo de suplementação. “Ela tem o objetivo de atender às necessidades básicas fazendo parte das premissas do bem-estar animal.”, explica o zootecnista da Reino Rural Franchising – franquia especializada em produtos agropecuários – Leandro Costa.

A suplementação mineral em suínos deve ser inserida desde a barriga da mãe. De acordo com o zootecnista, para uma porca entrar no cio, ficar prenha e ter um bom índice de fertilidade é preciso que ela esteja bem nutrida e mineralizada. “Após a porca ficar prenha ela já começa a passar alimento ao feto, sendo que ele já necessita de vários elementos para se desenvolver corretamente, como cálcio, fósforo e outros. Depois que o leitão nasce, os minerais devem ser fornecidos junto com a ração para porca, para que através da amamentação ela passe aos filhotes”, comenta Leandro.

Logo após a desmama, esses animais vão consumir por si próprio na ração. A desmama acontece geralmente após 21 dias. Portanto, segundo Costa, é possível dizer que os suínos nascem e morrem consumindo minerais. Com a presença de vitaminas e os nutrientes essenciais aos suínos é possível diminuir o tempo de engorda e facilitar esse processo ao produtor. O manejo da alimentação quando praticado corretamente, assegura a saciedade, mantém a integridade do suíno sem lhe causar deficiências nutricionais e promove o crescimento. “A vantagem de inserir a suplementação mineral é no auxílio na conversão alimentar, o qual no núcleo vitamínico promove uma economia extremamente expressiva no consumo de ração, aumentando assim o lucro do suinocultor”, comenta Leandro.

De acordo com o zootecnista, a suplementação ideal aos suínos deve ser rica em vitaminas do complexo B, vitamina A, D e E, cálcio e fósforo. “Além disso, é necessário conter todos os aminoácidos essenciais, o qual o suíno não consegue sintetizar nos alimentos e também os probióticos, além da bacitracina de zinco como promotor de crescimento.”

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