Assentados paraibanos aprendem como usar tecnologias alternativas para conviver com a seca
P
Representantes dos 21
assentamentos do Vale do Paraíba participaram de um dia de campo no
assentamento Novo Horizonte, em Juarez Távora, a 88 quilômetros de João
Pessoa, na última quarta-feira (19), para aprender a usar tecnologias
alternativas que facilitam a convivência com a estiagem.
Entre
as tecnologias alternativas sociais repassadas para as famílias estão a
fabricação de defensivos naturais, implantação de canteiro econômico,
silo em sacos e a produção de blocos de nutrientes para suplementação da
alimentação animal.
A
atividade foi realizada pela Cooperativa da Agricultura e Serviços
Técnicos do Litoral Sul Paraibano (Coasp), contratada pelo Incra para
prestar assistência técnica nos assentamentos, em parceria com Instituto
de Assessoria à Cidadania e ao Desenvolvimento Local Sustentável (IDS).
Canteiro econômico
O
canteiro econômico é simples, de baixo custo e de fácil manutenção. É
uma tecnologia alternativa em que a família cultiva diversas hortaliças
utilizando pouca água. A economia de água com essa técnica chega a mais
de 50% no uso da produção.
Blocos de nutrientes
A
fabricação de blocos nutrientes, ensinada pelo Serviço de Tecnologia
Alternativa (Serta), para suplementação da alimentação animal, é feita
com produto obtido da maceração de grãos de milho, contendo em sua
composição química carboidratos solúveis, aminoácidos, vitaminas e sais
minerais.
Silo em sacos
Segundo
o coordenador da Coasp, Rogério Oliveira, a oficina de produção de
silagem em sacos, para alimentação animal, foi realizada para demonstrar
aos pequenos criadores que essa tecnologia é acessível e tem grande
importância para eles. “Durante a estação chuvosa, onde há forragem
suficiente, principalmente das capineiras de capim elefante, é feito o
armazenamento em sacos, utilizando apenas a mão de obra da família e com
baixo custo de produção. Na época da estiagem, esse alimento vai suprir
a necessidade dos animais”, disse Rogério.
Defensivos naturais
O
objetivo da oficina com o manejo dos defensivos naturais foi ensinar
aos assentados como ter uma produção agrícola mais saudável, evitando a
contaminação do produto e do consumidor, além de manter o equilíbrio da
natureza.
Assessoria de Comunicação Social – Incra-PB/MDA
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