IBGE: Inflação agropecuária sobe 2,98% no atacado em novembro
Índice de Preços ao Produtor registrou alta de 0,67% em outubro
A
inflação do setor agropecuário acelerou no atacado no mês de novembro,
no âmbito do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgado nesta
quinta, dia 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
Os
preços subiram 2,98% ante alta de 0,90% em outubro. A inflação
industrial atacadista também ganhou força, registrando alta de 0,62% na
leitura divulgada hoje, ante redução de 0,01% no mês passado. O IGP-M de
novembro registrou alta de 0,98% em novembro, ante avanço de 0,28% em
outubro.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,69% neste mês, em comparação ao avanço de 0,52% no índice de outubro.
Os preços dos bens intermediários apresentaram alta de 1,21%, após subirem 0,04% em igual tipo de comparação. Já os preços das matérias-primas brutas avançaram 2,01% em novembro, contra aumento de 0,12% um mês antes.
Preços ao produtor sobem 0,67% em outubro
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou alta de 0,67% em outubro, conforme o IBGE. O IPP de setembro foi revisado de 0,94% para 0,95%. No acumulado de 2014, o indicador teve alta de 2,76%, e, em 12 meses, a taxa ficou em 4,04%.
A alta do IPP em outubro na porta de fábrica se deu em 17 das 23 atividades pesquisadas. As maiores contribuições para a taxa de 0,67% do mês foram de alimentos, cuja alta de 0,99% resultou num impacto de 0,19 ponto porcentual, seguidos de outros produtos químicos (com alta de 0,94% e impacto de 0,10 ponto porcentual), outros equipamentos de transporte (alta de 3,44% e impacto de 0,07 ponto porcentual) e veículos automotores (aumento de 0,61% e contribuição de 0,07 ponto porcentual).
Já as quatro maiores altas no mês foram registradas em fumo (3,63%), outros equipamentos de transporte (3,44%), madeira (3,43%) e calçados e artigos de couro (1,50%).
Alimentos sobem no IPP pelo 3º mês
Em outubro, os produtos alimentícios ficaram mais caros na porta de fábrica pelo terceiro mês consecutivo. No entanto, a atividade ainda acumula uma queda de 0,74% no ano, no âmbito do IPP.
O aumento de 0,99% em outubro foi o maior registrado pela atividade em 2014. Como resultado, o acumulado em 12 meses voltou a ficar positivo, em 0,87%, depois do recuo de 0,90% registrado nos 12 meses encerrados em setembro. No mês, os destaques foram as altas de derivados de soja e sucos concentrados de laranja. Já o leite esterilizado registrou recuo de preços.
– Os derivados de soja apresentam aumento de preço, que tem a ver com câmbio, mas também porque a oferta está menor. O momento é de plantio da soja. O suco de laranja, é somente questão de câmbio mesmo. No leite, a variação negativa deve-se à oferta grande de vacas leiteiras e aos estoques elevados na indústria – justificou Alexandre Brandão, gerente do IPP na Coordenação de Indústria do IBGE.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,69% neste mês, em comparação ao avanço de 0,52% no índice de outubro.
Os preços dos bens intermediários apresentaram alta de 1,21%, após subirem 0,04% em igual tipo de comparação. Já os preços das matérias-primas brutas avançaram 2,01% em novembro, contra aumento de 0,12% um mês antes.
Preços ao produtor sobem 0,67% em outubro
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou alta de 0,67% em outubro, conforme o IBGE. O IPP de setembro foi revisado de 0,94% para 0,95%. No acumulado de 2014, o indicador teve alta de 2,76%, e, em 12 meses, a taxa ficou em 4,04%.
A alta do IPP em outubro na porta de fábrica se deu em 17 das 23 atividades pesquisadas. As maiores contribuições para a taxa de 0,67% do mês foram de alimentos, cuja alta de 0,99% resultou num impacto de 0,19 ponto porcentual, seguidos de outros produtos químicos (com alta de 0,94% e impacto de 0,10 ponto porcentual), outros equipamentos de transporte (alta de 3,44% e impacto de 0,07 ponto porcentual) e veículos automotores (aumento de 0,61% e contribuição de 0,07 ponto porcentual).
Já as quatro maiores altas no mês foram registradas em fumo (3,63%), outros equipamentos de transporte (3,44%), madeira (3,43%) e calçados e artigos de couro (1,50%).
Alimentos sobem no IPP pelo 3º mês
Em outubro, os produtos alimentícios ficaram mais caros na porta de fábrica pelo terceiro mês consecutivo. No entanto, a atividade ainda acumula uma queda de 0,74% no ano, no âmbito do IPP.
O aumento de 0,99% em outubro foi o maior registrado pela atividade em 2014. Como resultado, o acumulado em 12 meses voltou a ficar positivo, em 0,87%, depois do recuo de 0,90% registrado nos 12 meses encerrados em setembro. No mês, os destaques foram as altas de derivados de soja e sucos concentrados de laranja. Já o leite esterilizado registrou recuo de preços.
– Os derivados de soja apresentam aumento de preço, que tem a ver com câmbio, mas também porque a oferta está menor. O momento é de plantio da soja. O suco de laranja, é somente questão de câmbio mesmo. No leite, a variação negativa deve-se à oferta grande de vacas leiteiras e aos estoques elevados na indústria – justificou Alexandre Brandão, gerente do IPP na Coordenação de Indústria do IBGE.
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