sexta-feira, 18 de abril de 2014

Produção de mel no Brasil será organizada visando melhorias na produtividade
Cinco regiões do País, com registro de 16 instituições e sob a liderado pela Embrapa Meio-Norte, em Teresina, no Piauí, foram beneficiadas com a aprovação de um programa de arranjo tecnológico com um orçamento de R$ 7,8 milhões para os próximos dez anos, com aporte dos recursos financeiros feito pelo Tesouro Nacional.
A pesquisadora que vai liderar o programa de acompanhamento é Fábia de Mello Pereira. O arranjo de pesquisa, desenvolvimento e inovação, estruturado será desenvolvido a partir de 23 projetos focando a abelha e seus produtos.
Com o título Conservação e Uso Sustentável dos Recursos Genéticos de Abelhas em Agroecossistemas e Impactos no Agronegócio Brasileiro, o arranjo vai trabalhar em 11 linhas temáticas. São elas: apicultura, meliponicultura, conservação de recursos genéticos, polinização, mapeamento de plantas com importância para as abelhas; além de melhoramento genético, diversificação da produção, qualidade dos produtos apícolas, mudanças climáticas e os efeitos sobre as abelhas e organização da cadeia produtiva.

Hoje, já incorporados a esse arranjo, quatro projetos, dois planos de ação e três atividades estão sendo conduzidos pela Embrapa Meio-Norte. Os projetos estudam as populações, conservação de recursos genéticos e estratégias de manejo na entressafra para reduzir o abandono das colmeias pelas abelhas. Mais 16 projetos de instituições de pesquisa e ensino, como outras Unidades da Embrapa e universidades, de norte a sul do País, serão apresentados aos longos dos próximos dez anos.

O conjunto de projetos, sem sobreposição de ações, na avaliação da pesquisadora Fábia de Mello Pereira, deve mudar o perfil socioeconômico da cadeia produtiva do mel no País. “Os projetos em execução e os que serão apresentados estão estruturadas nas demandas de conhecimento sobre conservação e criação de abelhas no Brasil, e do fortalecimento da atividade na agricultura familiar e no agronegócio”, ressaltou.
da redação do Nordeste Rural

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