sábado, 26 de abril de 2014

Boa alimentação permite a criação de boas vacas leiteiras
A redução da idade para o primeiro parto melhora o resultado econômico dos sistemas de produção e quanto antes as vacas entrarem em gestação, mais cedo contribuem à atividade leiteira, reduzindo também os custos durante a recria. E é justamente o ganho de peso durante a recria que ajuda a encurtar a idade do primeiro parto. Para obter uma vaca leiteira de qualidade o produtor deve estar atento ao manejo dos bovinos nas diferentes faixas etárias, desde o nascimento até a idade adulta.

Mas antecipar o processo da recria sem os cuidados necessários pode causar danos permanentes aos animais. A Embrapa Clima Temperado criou em 1996 o Sistema de Pesquisa e Desenvolvimento em Pecuária Leiteira (Sispel) com o objetivo de melhorar o desempenho tanto na produção leiteira, como no manejo reprodutivo e sanitário.

A pré-puberdade é o período em que o animal apresenta melhor ganho de peso diário. A introdução da alimentação sólida, a partir de 10 dias, estimula a ruminação e o aumento da capacidade ingestiva. O desaleitamento ocorre aos 60 dias, e para um bom desenvolvimento das novilhas, a oferta de capim, ou feno deve ser feita de imediato. O baixo ganho de peso atrasa a maturidade do animal e a idade do primeiro parto. Já o excesso de peso pode causar danos à glândula mamária, responsável pela produção do leite.

No início da lactação o animal apresenta balanço energético negativo, ou seja, para produzir o leite, consome mais energia do que consegue ingerir, por isso, é importante que a vaca possua reservas em seu corpo. Nessa fase, uma boa nutrição é fundamental. O manejo alimentar das vacas em lactação também é importante para preservar as condições físicas do animal, gestação após gestação, possibilitando a continuidade de uma produção de leite de qualidade. O ideal é que a vaca se mantenha em lactação durante 10 meses no ano e descanse nos 2 meses restantes.

da redação do Nordeste Rural

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