Boa alimentação permite a criação de boas vacas leiteiras |
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A redução da idade para o
primeiro parto melhora o resultado econômico dos sistemas de produção e quanto
antes as vacas entrarem em gestação, mais cedo contribuem à atividade leiteira,
reduzindo também os custos durante a recria. E é justamente o ganho de peso
durante a recria que ajuda a encurtar a idade do primeiro parto. Para obter uma
vaca leiteira de qualidade o produtor deve estar atento ao manejo dos bovinos
nas diferentes faixas etárias, desde o nascimento até a idade adulta.
Mas antecipar o processo da
recria sem os cuidados necessários pode causar danos permanentes aos animais. A
Embrapa Clima Temperado criou em 1996 o Sistema de Pesquisa e Desenvolvimento
em Pecuária Leiteira (Sispel) com o objetivo de melhorar o desempenho tanto na
produção leiteira, como no manejo reprodutivo e sanitário.
A pré-puberdade é o período em
que o animal apresenta melhor ganho de peso diário. A introdução da alimentação
sólida, a partir de 10 dias, estimula a ruminação e o aumento da capacidade
ingestiva. O desaleitamento ocorre aos 60 dias, e para um bom desenvolvimento
das novilhas, a oferta de capim, ou feno deve ser feita de imediato. O baixo
ganho de peso atrasa a maturidade do animal e a idade do primeiro parto. Já o
excesso de peso pode causar danos à glândula mamária, responsável pela produção
do leite.
No início da lactação o animal
apresenta balanço energético negativo, ou seja, para produzir o leite, consome
mais energia do que consegue ingerir, por isso, é importante que a vaca possua
reservas em seu corpo. Nessa fase, uma boa nutrição é fundamental. O manejo
alimentar das vacas em lactação também é importante para preservar as condições
físicas do animal, gestação após gestação, possibilitando a continuidade de uma
produção de leite de qualidade. O ideal é que a vaca se mantenha em lactação
durante 10 meses no ano e descanse nos 2 meses restantes.
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da redação do Nordeste Rural |
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