Sanidade animal é pilar de produtividade no campo
A
percepção de risco em relação à sanidade animal é o tema central da
palestra “Diagnóstico de propriedades e fatores de risco sanitários”,
que será ministrada durante o 3º Simpósio Repronutri - Reprodução, Produção e Nutrição de Bovinos: a pesquisa aplicada ao campo.
O palestrante é o professor Heitor Romero Marques Junior, da
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), um dos coordenadores do evento.
De acordo com Marques, uma percepção adequada de risco – ou seja, dar o
grau correto de importância a situações potencialmente perigosas – na
área da saúde animal é uma expressão da força e estabilidade do próprio
sistema produtivo.
“Existe uma relação entre escolaridade, renda e tempo na atividade com uma baixa percepção de risco. Da mesma maneira, existe uma relação entre produtores rurais com maior escolaridade, mais tempo na atividade e maior poder aquisitivo com uma melhor percepção de risco em relação à sanidade”, afirma o professor. Ele cita como exemplo das variadas percepções de risco algumas das perguntas e respostas que fizeram parte de seu projeto de doutorado, que investigou o grau dessa percepção em mais de 30 fazendas do Pantanal de MS durante um ano. Marques perguntou aos gestores dessas propriedades: o que fazer em caso de suspeita de febre aftosa?
A resposta de quem afirmou procurar a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) para a aplicação das medidas mais adequadas para o controle e erradicação da doença indicava um grau adequado de percepção de risco, afirma Marques. Qualquer outra resposta, como dizer que seria preciso abater o animal e enterrá-lo, tratá-lo ou outras alternativas, indicava uma baixa percepção de risco por parte do gestor. “A pessoa precisa ser educada do ponto de vista de saúde animal e sanidade para ver que não conseguimos controlar a aftosa sozinhos”.
Marques diz ter encontrado, ainda, uma relação entre a percepção de risco nas fazendas e a frequência com que as propriedades recebem a visita e a consultoria de médicos veterinários. “As fazendas que têm uma assistência veterinária continuada possuem melhor percepção de risco do que aquelas que não têm um veterinário ou cuja assistência é pontual, esporádica, quando o profissional só vai até lá para lidar com aspectos reprodutivos do rebanho, deixando as questões sanitárias à margem do processo”. Para o professor, a educação das pessoas que trabalham no campo e gerenciam a atividade pecuária é fundamental para que essa percepção fortaleça o trabalho na área e seus produtos.
“A importância de uma assistência técnica frequente, dos programas de educação em sanidade e da participação do governo nos programas de educação continuada é fundamental”, diz. “A má percepção de risco mostra uma fragilidade nos sistemas de produção, especialmente no que diz respeito à saúde animal, competitividade e segurança de alimentos”. Para Marques, a sanidade é um pilar fundamental para assegurar a produtividade do sistema.
“Existe uma relação entre escolaridade, renda e tempo na atividade com uma baixa percepção de risco. Da mesma maneira, existe uma relação entre produtores rurais com maior escolaridade, mais tempo na atividade e maior poder aquisitivo com uma melhor percepção de risco em relação à sanidade”, afirma o professor. Ele cita como exemplo das variadas percepções de risco algumas das perguntas e respostas que fizeram parte de seu projeto de doutorado, que investigou o grau dessa percepção em mais de 30 fazendas do Pantanal de MS durante um ano. Marques perguntou aos gestores dessas propriedades: o que fazer em caso de suspeita de febre aftosa?
A resposta de quem afirmou procurar a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) para a aplicação das medidas mais adequadas para o controle e erradicação da doença indicava um grau adequado de percepção de risco, afirma Marques. Qualquer outra resposta, como dizer que seria preciso abater o animal e enterrá-lo, tratá-lo ou outras alternativas, indicava uma baixa percepção de risco por parte do gestor. “A pessoa precisa ser educada do ponto de vista de saúde animal e sanidade para ver que não conseguimos controlar a aftosa sozinhos”.
Marques diz ter encontrado, ainda, uma relação entre a percepção de risco nas fazendas e a frequência com que as propriedades recebem a visita e a consultoria de médicos veterinários. “As fazendas que têm uma assistência veterinária continuada possuem melhor percepção de risco do que aquelas que não têm um veterinário ou cuja assistência é pontual, esporádica, quando o profissional só vai até lá para lidar com aspectos reprodutivos do rebanho, deixando as questões sanitárias à margem do processo”. Para o professor, a educação das pessoas que trabalham no campo e gerenciam a atividade pecuária é fundamental para que essa percepção fortaleça o trabalho na área e seus produtos.
“A importância de uma assistência técnica frequente, dos programas de educação em sanidade e da participação do governo nos programas de educação continuada é fundamental”, diz. “A má percepção de risco mostra uma fragilidade nos sistemas de produção, especialmente no que diz respeito à saúde animal, competitividade e segurança de alimentos”. Para Marques, a sanidade é um pilar fundamental para assegurar a produtividade do sistema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário